domingo, 18 de maio de 2014

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

SOCIOLOGIA: DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Cidadania é o exercício pleno dos deveres e dos direitos civis, políticos e sociais, ou seja, cidadania não refere-se apenas aos direitos...
Cidadania também é saber agradecer, se desculpar, ser cortês, é ter o direito a expressar livremente sua opinião, é poder votar em quem quiser sem constrangimento...
é também o direito de praticar uma religião sem ser perseguido,  devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta...Por outro lado, é preciso alertar que não temos apenas direitos, mas temos deveres.
Devemos conhecer tanto os direitos quanto os deveres, desde os mais simples como jogar o lixo no local correto, não destruir o patrimônio público, respeitar o próximo, não perturbar os vizinhos, não praticar o bullying, etc.
Devemos lutar por nossos direitos, mas também cumprir nossos deveres. O princípio básico da cidadania parte da ideia de respeitar o semelhante, colocando-se no lugar dele. Se todos cumprissem essa regra básica, já teríamos avançado bastante.
O direito de ter direitos foi uma conquista da humanidade e não uma dádiva dos poderosos. Da mesma forma que o avanço da medicina, a televisão, o computador, a máquina de lavar, o automóvel, o avião, etc.. Foi uma conquista árdua, pois muita gente lutou e morreu por isso. 

DIREITOS DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS: 
A ideia e a prática da cidadania estão incluídas em um conjunto maior, chamado de direitos humanos, que são basicamente os
Direitos civis (liberdade de pensamento e expressão, de religião, de ir e vir, direito a propriedade, direito a liberdade contratual, direito a justiça, etc.), 
Direitos políticos (direitos eleitorais, direitos de participar de partidos e sindicatos, etc.)
Direitos sociais (moradia digna, educação, saúde, transporte coletivo, sistema previdenciário, lazer, acesso ao sistema judiciário, etc.).

DIREITOS HUMANOS: Há uma má interpretação sobre seu significado, como se os direitos humanos fossem apenas direcionados para os bandidos.
Bandidos devem ter acesso aos direitos humanos? claro que sim,
E as vítimas dos bandidos? e o pai, a mãe ou o trabalhador que foram mortos ou ficaram inválidos? quem vai arcar com o prejuízo social, moral e econômico? 
Nos dias atuais ainda há países que, embora tenham um falso discurso voltado para as causas sociais, violam os direitos humanos de seu próprio povo, censurando, torturando, prendendo e matando. Os maiores exemplos são as ditaduras socialistas: Cuba, China, Venezuela e Coreia do Norte.
Não podemos esquecer que todo ser humano é portador dos mais básicos dos direitos humanos, os quais são: o direito à vida, à liberdade, direito de não ser torturado, ter um julgamento justo, não ser escravizado, etc.).
Em 2020 tivemos alguns casos de prisão por motivos políticos, prisão esta ordenada pelo próprio STF, cujo motivo foram críticas contra a instituição. Com estas prisões, podemos afirmar que o Brasil ainda está longe de passar até pelo movimento iluminista, pois a simples opinião ou crítica é motivo de prisão.

OS DIREITOS DA CIDADANIA
A questão dos direitos da cidadania diz respeito a ordem político-jurídica de um país, no qual uma Constituição define e garante quem é cidadão, que direitos e deveres ele terá em função de uma série de variáveis tais como a idade, o estado civil, a condição de sanidade física e mental, o fato de estar ou não em dívida com a justiça penal etc.
Atenção: Os direitos do cidadão e a própria ideia de cidadania não são universais , pois variam de país para país. A ideia da cidadania é uma ideia política que não está ligada a valores universais, mas a decisões políticas. Um determinado governo, por exemplo, pode modificar as penalidades do código penal; pode modificar o código civil para equiparar direitos entre homens e mulheres;  pode modificar o código de família no que diz respeito aos direitos e deveres dos cônjuges em relação aos filhos, etc. Tudo isso diz respeito à cidadania. No entanto, em muitos casos, os direitos do cidadão coincidem com os direitos humanos, que são mais amplos e abrangentes. Em sociedades com mais tradição democrática é geralmente, o que ocorre e, em nenhuma hipótese, direitos ou deveres do cidadão podem ser invocados para justificar violação de direitos humanos fundamentais. Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar especificados num determinado ordenamento jurídico.

Os Direitos Humanos deveriam (embora não sejam) ser universais e naturais,  no sentido em que, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo, devem ser respeitados por serem referentes à pessoa humana na sua universalidade. Por isso são chamados de direitos naturais, porque dizem respeito à dignidade da natureza humana, porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados numa lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos.
Evidentemente, é ótimo que eles estejam reconhecidos na legislação, é um avanço, mas se não estiverem, deverão ser reconhecidos assim mesmo. Poder-se-ia perguntar: mas por quê? Por que são universais e devem ser reconhecidos, se não existe nenhuma legislação superior que assim o obrigue? Essa é a grande questão da Idade Moderna. Porque é uma grande conquista da humanidade ter chegado a algumas conclusões a respeito da dignidade e da universalidade da pessoa humana. É uma conquista universal que se exemplifica no fato de que hoje, pelo menos nos países mais democráticos não se aceita mais a prática da escravidão nem o trabalho infantil nem a tortura.
É claro que existe o ideal e o real; a escravidão é um absurdo, mas nos dias atuais ainda há escravidão, tanto em alguns lugares da África quanto em outras partes do mundo.
Assim, percebemos que os direitos naturais e universais são diferentes dos direitos ligados às ideias de cidadão e cidadania. Exemplo: uma criança ainda não é uma plena cidadã, no sentido de que ela não tem certos direitos do adulto, responsável pelos seus atos, nem tem deveres em relação ao Estado, nem em relação aos outros; no entanto, ela tem integralmente o conjunto dos Direitos Humanos. Um doente mental não é um cidadão pleno, no sentido de que ele não é responsável pelos seus atos, portanto ele não pode ter direitos, como, por ex., o direito ao voto, o direito plena à propriedade e muito menos os deveres, mas ele continua integralmente credor dos Direitos Humanos. Outro exemplo seria o dos grupos indígenas.

Quais são esses DH? Direito à vida, à liberdade, a ser tratado com dignidade (sem tortura ou crueldade), direito a uma justiça verdadeira, ou seja, são os mais básicos direitos básicos que todo ser humano deve ter, sem distinção de etnia, nacionalidade, sexo, raça, classe social, nível de instrução, cor, religião, opção sexual, ou de qualquer tipo de julgamento moral. Mas a não discriminação por julgamento moral é uma das mais difíceis de aceitar; é justamente o reconhecimento de que toda pessoa humana, mesmo o pior dos criminosos, continua tendo direito ao  reconhecimento de sua dignidade como pessoa humana. É o lado mais difícil no entendimento dos Direitos Humanos.
É bom lembrar que esse julgamento moral pode ser de vários tipos, pode ser, por exemplo, aquele que exclua determinados militantes políticos como o terrorista, o pedófilo, o latrocida, etc.. Esses bandidos podem perder a cidadania e ser execrados pela opinião pública, mas continuam sendo portadores de direitos fundamentais, os direitos humanos.
Além de serem naturais e intrínsecos à natureza humana e universais, os DH também são históricos, no sentido de que mudaram ao longo do tempo. O núcleo fundamental dos DH  é, evidentemente, o direito à vida, porque de nada adiantaria os outros direitos se não valesse o direito à vida. Quando se admite, por exemplo, o direito de se escravizar outra pessoa, se está colocando em dúvida o direito à vida, pois quem tem  o direito de propriedade sobre outra tem também o direito sobre a vida e a morte dessa pessoa. 

DIREITOS E DEVERES: 
Quem não gosta de ter direitos? todos gostam...a sociedade é ávida por direitos! esta palavra encanta a todos...Direito significa liberdade e poder
Liberdade para o sujeito escolher entre condutas opostas; exemplo: direito de votar ou não votar, direito de migrar ou não para outro estado, direito de abrir ou não uma empresa, ser ou não ser empregado, liberdade de exprimir sua opinião, liberdade de protestar, liberdade de crença, etc.
Poder para impor a sua vontade ao outro; exemplo: o patrão que, mediante pagamento de salário, exige dos empregados o cumprimento das ordens. No sentido contrário, o empregado também pode, por motivos ou interesses pessoais, se negar a cumprir ordens, sabendo, claro que sofrerá as consequências de seus atos.
Já os deveres significam não apenas a conduta obrigacional de entregar ou receber algo, mas também a submissão ao poder dos outros.
Educação é um direito de todos, mas também é um dever de todos os cidadãos; todos tem o dever de aprender, bem como de não impedir os outros de ter acesso ao saber. Exemplo: o estudante desinteressado que vai à escola e nem aprende nem deixa os outros aprenderem: atrapalha a aula, perturba, etc. Isso é um exemplo da falta de cidadania. Ou seja, Ser educado é um dever de todo aquele que exige direitos humanos.


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, SEGUNDO A ONU:

Artigo 1.º Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2.º Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3.º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5.º Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6.ºTodos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

Artigo 7.º Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8.ºToda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9.ºNinguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10.ºToda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11.ºToda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

  1. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12.º Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

Artigo 13.º Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.

  1. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14.º Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.

  1. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15.º Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

  1. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16.º A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

  1. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
  2. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.

Artigo 17.º Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.

  1. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18.º Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19.ºTodo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20.º Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

  1. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21.º Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.

  1. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
  2. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22.º Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23.º Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.

  1. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
  2. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
  3. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.

Artigo 24.ºToda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.

Artigo 25.º Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

  1. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26.º Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

  1. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
  2. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27.º Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

  1. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28.º Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

 
Artigo 29.º O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

  1. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
  2.  Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30.º Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.


EXERCÍCIOS
1- Assinale a alternativa que melhor expressa ideias de cidadania:
a -Exigir seus direitos;        
b - Respeitar o outro;
c - jogar o lixo na rua                   
d - ligar seu aparelho de som de modo a perturbar o sossego dos vizinhos
e - exigir seus direitos e respeitar os outros

2- A respeito do direito de ter direitos, assinale a alternativa correta:
a - Resultou de concessões de alguns governantes, ocorridas ao longo dos tempos;
b - A humanidade ainda não alcançou este estágio
c - Foi resultado da luta de muita gente ao longo da história;
d - Foi um processo natural ocorrido ao longo da história
e - abcd estão incorretas

3- Em relação especificamente aos direitos civis, assinale a alternativa correta:
a) referem-se às liberdades individuais, o direito de ir e vir, liberdade de expressão, opinião, etc.
b) referem-se aos direitos eleitorais, direitos de participar de partidos e sindicatos, etc.
c) referem-se ao direito à o direito à vida, direito de não ser torturado, ter um julgamento justo, não ser escravizado, etc.).
d) todas as respostas estão corretas.

4 – Em relação ao direitos humanos, assinale a alternativa correta:
a) não são considerados como universais e naturais.
b) é uma ideia política, pois não está ligada a valores universais, mas a decisões políticas.
c) são considerados universais e naturais
d) todas as respostas estão corretas.

5 – Relacione as colunas corretamente:
a) Direitos humanos             1) liberdade de expressão
b) Direitos civis                    2) direito de votar
c) Direitos políticos             3) direito a um emprego
d) Direitos sociais                4) direito à vida, à liberdade
a alternativa correta é:
A) a4, b1, c2, d3                  B) a1, b4, c3, d2
C) a3, b2, c1, d4                  D) a4, b2, c1, d3
E) a2, b3, c1, d4

6 - A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu no currículo do ensino fundamental e médio das escolas públicas e particulares a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente o texto acima com a questão da cidadania:  
a) a lei legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.  
b) a lei divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.  
c) a lei reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.  
d) a lei garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.  
e) a lei impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico racial do país.  

7 - Ser cidadão é:
a) ter consciência do seu papel na sociedade, isentando-o da participação política.
b) apenas ser o morador da cidade.
c) ter consciência de seus direitos e deveres e participar ativamente de todas as questões da sociedade.
d) contribuir, exclusivamente, para a sociedade com a cobrança dos seus direitos.
e) todas as alternativas estão corretas, com exceção da alternativa b.

8– Todos são aspectos referentes à cidadania, exceto:
a) igualdade jurídica
b) liberdades individuais
c) combate a todas as formas de discriminação
d) conceder mais privilégios à elite política e econômica
   
9 – Sobre o conceito de cidadania e o seu exercício é correto afirmar que:
a) cidadão é aquele que está capacitado a participar da vida
no meio rural
b) um cidadão com forte sentimento ético e consciente abre mão de alguns dos seus direitos e deveres
c) uma sociedade que não respeita suas crianças e idosos não põe em risco a cidadania.
d) está diretamente vinculada aos direitos humanos
e) todas as alternativas estão corretas, com exceção da alternativa c.

10 -
Sobre as concepções a respeito da cidadania é correto afirmar que:
a) É um tema importantíssimo devido a necessidade de se formular reflexões sobre a vida em sociedade.
b) A cidadania está ligada a vida dos homens nas grandes cidades.
c) É um conceito ligado aos indivíduos capazes de viver em grandes centros urbanos.
d) É o conjunto de normas, decretos e leis que delimitam a vida do homem na sociedade.

SOCIOLOGIA 1º ANOS: TRABALHO E SOCIEDADE

Trabalho e sociedade
As primeiras tentativas de explicar a vida social foram baseadas a partir dos estudos sobre o que hoje conhecemos pelo nome de Estado. Os filósofos Platão e Aristóteles preocuparam-se primeiramente com a questão da organização política da pólis grega e só secundariamente a sociedade. Foi somente na Europa burguesa da idade moderna que a sociedade passou a ser objeto de estudo e reflexão. A partir de então, a sociedade começou a ser vista como uma totalidade, da qual o Estado é apenas uma parte.
No século XIX, o filósofo Karl Marx ressaltava que as condições materiais de existência são fundamentais na formação e existência de qualquer sociedade. Segundo Marx, a necessidade de alimentar-se e garantir a sobrevivência estão acima de qualquer outra atividade humana, seja ela intelectual, cultural, religiosa, etc. Dessa forma, dizia ele, "o modo de produção da vida material condiciona o processo, em geral, da vida social, política e espiritual'.
Para o sociólogo Max Weber, o protestantismo calvinista mudou radicalmente a visão sobre o trabalho. Com o calvinismo, o trabalho deixa de ser visto como maldição para ser encarado como uma oportunidade de enriquecimento. Essa nova visão foi fundamental para o surgimento e expansão da sociedade burguesa.
Bens e serviços: Quando compramos alguma mercadoria, estamos adquirindo bens. Em contrapartida, quando pagamos a passagem de ônibus ou uma consulta médica, estamos comprando serviços.
Bens são todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas para satisfazer necessidades humanas. Serviços são as atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que não estão relacionadas diretamente à produção de bens. Um vendedor de sapatos presta o serviço de fazer chegar ao consumidor o produto do fabricante, ao mesmo tempo em que o par de sapatos que compramos é um bem. Um médico, ao cuidar de um paciente, também está prestando um serviço. Em qualquer atividade econômica, bens e serviços estão interligados. Uns dependem dos outros para que o sistema econômico funcione. Bens e serviços resultam da transformação de recursos da natureza em objetos úteis à vida humana. E isso só ocorre por meio do trabalho nos processos de produção.
Produção, trabalho e consumo: Com nosso trabalho, somos capazes de produzir bens e realizar serviços, entretanto, um indivíduo isolado não é capaz de produzir tudo aquilo de que precisa, ou seja, somos "obrigados" a viver em sociedade, mais por necessidade do que por desejo. Coletivamente, as pessoas participam da vida econômica, tendo como principais atividades a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. Enquanto trabalham, os operários estão atuando na produção. Como compradores de bens e serviços, participam da distribuição. Quando consomem bens e serviços, estão participando como consumidores.
Evidentemente, para que algum bem ou serviço seja oferecido no mercado, é necessário primeiro que seja produzido. Exemplo: a fabricação de um móvel: a árvore (matéria bruta) é derrubada e serrada em grandes pranchas (matéria-prima), que é transformada em bens mesas, cadeiras, etc. (bens ou mercadorias), através dos trabalhadores que utilizam ferramentas e equipamentos. Finalmente, esses bens são enviados à loja, que prestará o serviço de vendê-los ao consumidor.
Vamos considerar outro exemplo. Em seu trabalho, a costureira transforma um tecido (obtido de uma matéria prima vegetal ou artificial) em uma roupa, utilizando energia elétrica, máquina, linhas, botões, colchetes, tesouras e agulhas. Além disso, a costureira teve que primeiramente aprender técnicas de costura. Da lavoura do algodão ao último botão pregado na roupa, houve trabalho humano (físico e mental). Podemos dizer, portanto, que o principal fator do processo de produção é o trabalho. O processo de produção é formado por três componentes principais associados: trabalho, matéria-prima e instrumentos de produção.
O trabalho humano: Toda atividade humana que resulte em bens ou serviços é considerada trabalho. É trabalho, tanto a atividade braçal do operário quanto a intelectual do engenheiro que projeta, como a do administrador que gerencia. É trabalho também a atividade do pintor, do cantor, do ator, do músico, etc. Todo trabalho resulta da combinação de dois tipos de atividade: manual e intelectual. O que varia é a proporção com que esses dois aspectos entram no processo de produção. O trabalho de um operário é mais manual do que intelectual; em alguns casos, quase exclusivamente manual. Apesar disso, exige certo esforço mental.
Já o trabalho de um engenheiro é mais intelectual por ser necessário os cálculos para projetar uma ponte, por exemplo. Entretanto, sua atividade tem um aspecto manual, seja no manuseio dos instrumentos de trabalho, seja na passagem da concepção do projeto para o papel. Podemos concluir então que não existe trabalho exclusivamente manual ou exclusivamente intelectual, mas, sim, predominantemente manual ou predominantemente intelectual.
O valor da qualificação: O trabalho pode ser classificado conforme o grau de capacitação exigido do profissional. Um trabalho considerado qualificado exige certo grau de aprendizagem e conhecimento técnico. Exemplos: mecânico, eletricista, engenheiro, médico, etc.; o trabalho não qualificado dispensa praticamente qualquer tipo de aprendizagem. Exemplos: ajudante de pedreiro, faxineiro, etc. Essa diferenciação atinge diretamente a vida das pessoas a partir da maior remuneração a quem possui mais qualificação, responsabilidade ou capacitação.
Meios de produção: Inclui os instrumentos de produção, matéria prima e recursos naturais.
Instrumentos de produção
são todos os objetos que direta ou indiretamente nos permitem transformar matéria-prima em um bem final. Exemplos: ferramentas, equipamentos, máquinas, o local de trabalho, a iluminação, a ventilação, as instalações necessárias à atividade produtiva.
-Matéria-prima: São os componentes iniciais do produto que no processo de produção são transformados até adquirirem a forma de produto final. No exemplo da costureira, suas matérias-primas são o tecido, a linha, os botões, os colchetes. Por sua vez, a produção desses componentes iniciais tem como matéria-prima objetos extraídos da natureza: o algodão, a seda, o metal, etc. De fato, antes de serem transformados em matéria-prima, tais componentes encontram-se na natureza sob a forma de recursos naturais.
-Recursos naturais: Para produzir, o ser humano necessita dos recursos naturais (solo, água, minerais, vegetais, etc.).
O uso de recursos naturais muda com tempo. Exemplo: as quedas-d'água, que eram usadas anteriormente para mover moinhos, hoje são usadas também para mover turbinas que produzem eletricidade. Da mesma maneira ocorre com o uso da força dos ventos.
Forças produtivas: É todo processo produtivo que combina o trabalho com os meios de produção. Esses dois componentes estão presentes tanto na produção artesanal de uma bordadeira quanto nas atividades de uma grande indústria moderna. Ao conjunto dos meios de produção somados ao trabalho humano damos o nome de forças produtivas. Assim:
Forças produtivas= meios de produção + trabalho humano
As forças produtivas alteram-se ao longo da História.
Até meados do século XVIII, a produção era feita com o uso de instrumentos simples, acionados pela força humana, tração animal, força da água ou dos ventos.
A partir da revolução industrial, novas máquinas e instrumentos de produção foram desenvolvidos; novas fontes de energia passaram a ser usadas. Exemplos:  carvão mineral, eletricidade, petróleo, gás e energia nuclear. Alteraram-se os meios de produção e também as técnicas de trabalho, gerando mudanças nas forças produtivas.
Relações de produção são as formas pelas quais os indivíduos desenvolvem suas relações de trabalho no processo de produção e reprodução da vida material. Essas relações mudam de acordo com o avanço da tecnologia, da política, economia, etc.

EXERCÍCIOS:
1) As análises históricas de Karl Marx  exerceram e exercem grande influência nas ciências humanas e sociais. Sobre a concepção marxista de sociedade e trabalho, assinale a alternativa correta:
A) A concepção da luta de classes como motor da História foi atribuída indevidamente ao marxismo, para o qual as transformações históricas decorrem apenas das ações dos indivíduos.
B) O marxismo defende, teoricamente, uma postura neutra do historiador diante da sociedade e do conhecimento produzido sobre a mesma e, assim, nega validade prática a sua própria concepção.
C) As sociedades, para Marx, não podem ser compreendidas sem um estudo pormenorizado de sua base econômica, e esse entendimento significa a análise da sua organização material para a produção da sobrevivência humana.
D) Os marxistas são ardorosos defensores do fim da história, pois  essa tese representa a culminância do desenvolvimento humano, com a glorificação da sociedade de mercado e da democracia liberal.

02)  Em relação à visão calvinista a respeito do trabalho, marque (V) para a alternativa verdadeira e (F) para a falsa
(    ) Para os calvinistas, o trabalho deixou de ser considerado uma maldição herdada de Adão.
(    ) A visão calvinista e a visão católica sobre o trabalho eram, de maneira geral, iguais, pois não viam o trabalho como uma oportunidade para melhorar de vida, muito menos como um meio para enriquecimento.
(    ) A expansão da burguesia e do capitalismo foi fruto da nova visão sobre o trabalho, herdade do calvinismo.
(    ) A valorização do trabalho contribuiu para uma nova cultura, favorável ao surgimento do capitalismo.
03) Em relação aos bens e serviços, assinale a alternativa correta:
A) Quando compramos alguma mercadoria, estamos prestando um serviço.
B) Quando pagamos a consulta a um médico, estamos comprando um bem ou uma mercadoria.
C) Quando adquirimos um par de sapatos, adquirimos um bem.
D) Bens e serviços são atividades distintas e não estão interligadas.

4) Acerca da dinâmica do processo de produção, trabalho  e consumo, asseguramos que:
A) não se tem por meta a produção de bens e serviços.
B) se baseia na negação da vida em sociedade.
C) O trabalho é fundamental para que haja produção, os quais dependem das necessidades e da demanda pelo consumo.
D) os instrumentos de produção e a matéria-prima não são importantes nesse processo.
E) existe a necessidade exclusiva de trabalho qualificado e técnico.

5) Os meios de se produzir algum bem  é formado por três componentes principais associados. Quais são esses três componentes?

a) Trabalho, matéria-prima e exploração do patrão.
b) Instrumentos de produção, matéria prima e recursos naturais.
c) Matéria-prima, trabalho e máquinas.
d) Trabalho, recursos naturais e matéria-prima.
e) Máquinas, ferramentas e matéria prima.

6) A soma entre meios de produção mais trabalho humano tem como resultado?
a) Forças produtivas.
b) A força de produção.
c) O sistema capitalista.
d) O modo de produção.
e) O sistema econômico.

7) Os componentes iniciais do produto que no processo de produção são transformados até adquirirem a forma de produto final são chamados de:

a) Máquinas e ferramentas.
b) Forças de produção.
c) Matéria prima.
d) Recursos naturais
e) Bens de produção.

8) O trabalho pode ser dividido em trabalho qualificado e trabalho não qualificado. Qual é a diferença fundamental entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado? 
a) O trabalho qualificado  é  exercido  por  qualquer  pessoa,  já  o trabalho  não  qualificado  exige  uma especialização.
b) Não existe diferença entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado.
c) O trabalho qualificado exige uma especialização e conhecimento técnico e o trabalho não qualificado  não exige tal formação.
d) Entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado só exista a diferença salarial.
e) O trabalho qualificado é sempre um trabalho intelectual e o trabalho não qualificado é sempre manual.

9) O trabalho humano pode ser sociologicamente definido como:
a) o trabalho realizado em qualquer processo independente da finalidade.
b) o trabalho que exprime uma tendência de personalidade.
c) o trabalho pelo qual o homem transforma a natureza, transformando a si próprio e à sociedade em que vive.
d) o fim último das sociedades industriais.
e) qualquer atividade, independente de sua finalidade.

10) Podemos dizer que o trabalho sob o aspecto de sua necessidade:
a) gerou o capital financeiro.
b) objetiva a produção de valor de troca, qualquer que seja a sociedade considerada.
c) se revela um gerador de utilidades (valores de uso), bem como de mercadorias.
d) exigiu a introdução das práticas gerenciais na indústria.
e) objetiva a produção de valor de uso, qualquer que seja a sociedade considerada.


terça-feira, 6 de maio de 2014

FILOSOFIA 3º ANOS II UNIDADE: FILOSOFIA POLÍTICA

FILOSOFIA E POLÍTICA
Política é, em linhas gerais, a arte de governar ou administrar o lar, a empresa, o clube, a cidade, o estado ou o país”. Onde há grupos humanos, aí há política, mesmo entre os que a detestam (isso também é uma decisão política). Para Aristóteles, o homem era naturalmente, um animal racional e político, destinado a viver em sociedade. Para o pensador político Maquiavel, em seu livro O Príncipe, a política deve valorizar as experiências e os acontecimentos, ao mesmo tempo em que deve ser regulada pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver. A descrição do mundo da política descrita por Maquiavel era moral e eticamente  reprovável para alguém que quisesse ou queira manter princípios éticos e ao mesmo tempo ser um governante. Maquiavel rechaça a moral cristã como fundamento e finalidade da política. Para ele, o governante, se necessário, deve ser cruel e fraudulento para obter e se manter o poder “Os fins justificam os meios.”. Tratava-se de uma ideologia que pregava o relativismo da ética e da moral. Maquiavel entendia o mundo político e o descreveu como ele realmente é. Não acreditava na existência de um bom governo, encarnada na figura de um governante virtuoso. 

Surgimento do Estado: A política surgiu a partir da necessidade de administrar os interesses e os conflitos da vida em sociedade, mas para isso, era necessário que alguém tivesse o poder de comandar outras pessoas. Esse poder, ao longo do tempo, foi evoluindo, até chegar ao ponto em que foi necessária a criação do Estado, o qual, em uma definição simples, significa a instituição constituída de território, povo (e/ou nações), leis, governo (Estado é diferente de Governo), etc. O termo nação difere de Estado, pois significa o povo que possui o mesmo idioma, usos, costumes, religião, etc., ou seja, um Estado pode conter várias nações, como é o caso do Brasil, que abriga diversas nações indígenas. Em relação ao Governo, significa o grupo de pessoas que administra e governa um país, estado ou província, tanto os políticos eleitos como os funcionários diversos tais como policiais, professores, médicos, etc. Ou seja, Estado é permanente, governo é provisório. Na maioria dos países democráticos, o Estado divide-se em três “esferas” (federal, estadual e municipal), no sentido de facilitar a administração.
A QUESTÃO DO PODER: A política tem como base a questão do poder (alguém manda e alguém obedece). Um dos problemas centrais na organização dos poderes soberanos do estado prende-se com a sua legitimidade. De onde é que emanam esses poderes? Quem os outorga? Por que é que se tornam aceitáveis pela sociedade democrática? O que é que os legitima? 
Para ser aceito, o poder assenta-se em diferentes motivos de acatamento ou legitimação:
a) racional: envolve as questões legais (leis, decretos, portarias, etc. ex: a autoridade do juiz, delegado, policial, funcionários públicos em geral ou a simples obediência às leis. Envolve também as vantagens e desvantagens por parte de quem obedece; ex: a relação entre patrões e empregados, onde a obediência envolve a questão salarial; a relação entre médico e paciente, etc.
b) tradicional: por tradição baseada no costume ou no afeto. ex: a relação entre pais e filhos, avós e netos, etc..
c) carismático: pelo carisma de quem tem o poder das palavras. ex: a autoridade exercida tanto por alguns líderes políticos como alguns   líderes religiosos detentores de grande poder de persuasão e domínio das massas. 
Há vários tipos de poder que usam a política; dentre estes, destacamos o poder econômico e o ideológico. 
Poder econômico significa basicamente a posse de bens, os quais são usados para obter lucros e vantagens, empregar pessoas, movimentar a economia, expandir o crescimento econômico, etc. Em um Estado, o governante necessita manter a estabilidade econômica, aumentar a oferta de empregos, promover o desenvolvimento, manter a inflação baixa, etc., para que o país cresça e sua reputação aumente. Para alcançar esses objetivos, o governante precisa administrar bem a questão econômica, onde é essencial o apoio da iniciativa privada, a qual é muito mais eficiente em termos de produção de mercadorias e serviços do que as empresas estatais (há exceções, claro). 
A visão marxista sobre poder econômico: segundo Karl Marx, ao estudarmos determinada sociedade, devemos partir da forma como a mesma produz os bens necessários à sua vida, pois daí é que descobriremos como ela produz e divulga suas ideias. Para Marx, a economia está na base estrutural de qualquer país, ou seja, faz parte da infraestrutura (estrutura material da sociedade). A economia determina o modo de vida, a moral e as ideias de uma sociedade. Ex: na idade média, a atividade bancária e a cobrança de juros eram tidas como ilegais e imorais, porém, com o nascimento da burguesia,  houve a necessidade de legalizar os juros e os bancos, fato que exigiu a revisão das restrições morais aos empréstimos. Até os reis passaram a necessitar dos banqueiros.
A visão de Max Weber: O sociólogo Max Weber discordava dessa visão marxista. Para ele, havia uma  interdependência das esferas políticas (busca de poder), econômicas (busca de renda), social (busca de status) e religiosa (busca de salvação). Para Weber, cada esfera tinha sua autonomia relativa, onde uma esfera pode influenciar a outra. Mesmo assim, Weber afirmava que a esfera política, de maneira geral, dava rumo à sociedade. Segundo Weber, o ser humano transita em várias esferas ao mesmo tempo: o mesmo homem que vai à missa em busca da salvação é aquele que abre seu comércio em busca de renda, participa de um partido político, sindicato ou associação (defendendo uma ideia de poder ou em busca dele) ao mesmo tempo em que frequenta clubes, compra sua casa de praia ou viaja ao exterior (em busca de status ou para mantê-lo).
Poder ideológico: Na visão marxista, a ideologia faz parte da superestrutura, juntamente com a estrutura jurídico-política(estruturas que sujeitam a classe dominada, cuja cultura e modo de vida refletem as ideias e os valores da classe dominante). Para o governante, é mais fácil e barato governar através das ideias do que pela violência. Através das ideias, o governante pode dominar manipular, convencer, doutrinar, alienar, etc.
Comparando a ideologia entre democracias e ditaduras:
Democracia: 
não há restrições à livre circulação de ideias, sejam elas favoráveis ou não à democracia, ou seja, há liberdade de opinião, expressão, imprensa, etc.
Ditadura: Toda ideia e manifestação contrária à do governo é perseguida, assim como seus seguidores, ou seja, não há liberdade de opinião, expressão, imprensa, etc.
Na maioria dos Estados democráticos, o poder está dividido em três: executivo, legislativo e judiciário. Esta divisão visa manter o equilíbrio do poder.
Poder Legislativo: exerce a função de criar normas jurídicas para regular a vida em sociedade, embora o poder Executivo também tenha o direito de enviar projeto de lei ou medida provisória ao parlamento. Esse poder também pode derrubar um veto do Executivo a alguma norma já aprovada. No Brasil, esse poder é representado pelo Congresso Nacional (Deputados e Senadores), Assembleia Legislativa (esfera estadual) e Câmara municipal (esfera municipal).
Poder Executivo: executa as leis e administrar os negócios públicos, envia ao Legislativo seus projetos de lei, veta toda ou parte de uma norma aprovada pelo Legislativo, cumprir o que manda o Poder Judiciário, etc. No Brasil, esse poder é representado pelo Presidente da república (esfera federal), governadores (esfera estadual) e prefeitos (esfera municipal).
Poder Judiciário: administra a justiça mediante aplicação das leis aos  conflitos de interesses. Pode também declarar a inconstitucionalidade das leis que foram aprovadas pelo legislativo e/ou executivo. No Brasil, na esfera federal, esse poder é representado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), 
Tribunal Superior do Trabalho (TST),Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal Militar (STM). Na esfera estadual, há os diversos Tribunais de Justiça.
Formas de Governo: são em geral duas: Monarquia e República.
1 - Monarquia: é um sistema dinástico e hereditário tradicional de governo; divide-se em dois tipos:
1a- Monarquia absolutista: o monarca governa com seus conselheiros, sem constituição nem parlamento, tendo poderes quase ilimitados. Países como França e Reino Unido já foram absolutistas. Ainda existem países assim (Arábia Saudita, Suazilândia, Qatar, Omã, Vaticano).
1b- Monarquia constitucional ou parlamentarista: os monarcas apenas representam ou simbolizam o Estado (protegendo a Constituição e defendendo o povo de projetos de leis prejudiciais, por exemplo). Dependendo do país, podem ter o poder de indicar ou demitir o premiê e tentar resolver impasses políticos. Nesta monarquia, quem governa é o premiê, o qual, dependendo do país, é indicado pelo monarca ou eleito pelo parlamento (congresso). O premiê governa juntamente com seu ministério (chamado de gabinete). Em caso de um mau governo, o premiê e seu gabinete podem ser destituídos pelo parlamento, através de uma moção de censura, sendo imediatamente substituídos. A maioria das atuais monarquias são parlamentares. Ex: Inglaterra, Japão, Holanda, Suécia, Espanha, Bélgica, Canadá, etc.
2 - República: O governante é escolhido ou indicado para governar durante determinado período (dependendo do país, pode ser vitalício). Atenção: não confunda república com democracia. Uma república pode ser democrática ou ditatorial.Ao longo de sua história, a república serviu aos interesses, tanto dos que queriam democracia como dos que não a queriam, ou seja, foi usada tanto por democratas como por ditadores. Um exemplo disso foi a implantação da república no Brasil, oriunda de uma ação antidemocrática (um golpe de Estado). Além disso, uma das primeiras medidas adotadas pelo governo de Deodoro da Fonseca foi censurar os jornais da época e punir todo e qualquer manifestante contrário ao novo regime implantado no Brasil.
A república se divide em dois sistemas:
2a) República presidencialista: O presidente acumula as funções de chefe de Estado e de governo. Foi criado pelos EUA e é usado por diversos países, sejam democráticos ou ditatoriais. Ex: EUA, Brasil, Cuba, Coreia do Norte, Egito, Líbia, Argentina, etc.
2b) República parlamentarista: O presidente é apenas o chefe de Estado. Quem governa é o primeiro ministro, juntamente com seu gabinete. Principais países que usam este modelo: Alemanha, Itália, Portugal, Grécia, etc.  presidente no lugar do monarca, como chefe de Estado, com funções muito parecidas. Quem governa de fato é o premiê.
Qual é o melhor: presidencialismo ou parlamentarismo?
-Vantagens do parlamentarismo: É mais flexível à opinião pública, pois prevê a rápida troca do premiê e seu gabinete em caso de governo incompetente, corrupto, crise, etc. o medidor de seu desempenho é a opinião pública e a liberdade de imprensa. Até mesmo o próprio parlamento pode ser desfeito, seguindo-se novas eleições legislativas, sem ruptura política; Atualmente, as mais estáveis democracias do mundo são parlamentaristas, seja ela monarquia ou república. Ex: Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia, Japão, Canadá, etc.
Desvantagem: para os que gostam de votar diretamente no governante, não há essa opção, pois o premiê é eleito pelo Congresso. O parlamentarismo requer mais consciência política do povo; no caso do Brasil, seria preciso uma ampla reforma política que mudasse completamente o modelo vigente no Brasil, com ampla transparência para o povo e a imprensa. Além disso, o povo deveria passar a escolher muito bem os parlamentares (deputados e senadores), pois deles é que sairiam os governantes.
Vantagem do presidencialismo: A população elege diretamente o seu governante, onde nele deposita suas esperanças nas mãos de apenas um candidato).
Desvantagem: O modelo concentra muito poder nas mãos do presidente ( é chefe de Estado e chefe de Governo), onde o mesmo, aqui no Brasil, edita  medidas provisórias, as quais tem preferência para ser discutidas e votadas pelo Congresso. Outra desvantagem é a tentação do cargo, onde a maioria do povo, alienada, o vê como o herói, o messias, pai dos pobres, etc. o cargo é convidativo à implantação de ditaduras, algo bastante comum na América Latina; o mais recente exemplo é o da Venezuela
TIPOS DE GOVERNO:
Democracia: O poder reside na vontade da maioria do povo e no princípio dos direitos humanos (vida, liberdade, julgamento justo), civis (liberdade de pensamento e expressão, direito a propriedade, privacidade, protesto pacífico, investigação e julgamento justos, 
direito ao voto, direito de ir e vir, habeas corpus, direito de permanecer em silêncio, ter acesso às contas públicas, etc.), políticos (direito de votar e ser votado, direito de iniciativa popular, de organizar e participar de partidos políticos, etc.). e sociais (saúde, educação, segurança, emprego, moradia, salário digno, etc.). Numa democracia, os direitos devem ser garantidos em uma constituição. Mesmo respeitando a vontade da maioria, a democracia deve respeitar, ouvir e garantir os direitos das minorias. A democracia surgiu na Grécia Antiga (era uma democracia direta, onde todos os eleitores votavam, discutiam, aprovavam ou reprovavam as propostas de leis). Esse modelo exigia muito tempo para se conseguir votar um único projeto de lei, por isso, ele evoluiu para a democracia indireta (representativa), ou seja, elegemos os representantes que legislarão ou governarão por nós (para alguns críticos, isso deixa de ser a verdadeira democracia, já que apenas um pequeno grupo decide pela maioria). Outro problema da democracia é a questão da eleição de pessoas não qualificadas para os quadros do legislativo e do executivo, ou seja, pessoas com outros interesses que não são os do povo.
Aristocracia: No sentido original, significava o governo dos sábios, os quais seriam os mais qualificados para governar. Para Platão e Aristóteles, seria o governo ideal (embora não haja garantia de que os sábios não se deixariam corromper ou sucumbir às tentações do poder). Hoje, o significado desse termo foi ampliado: virou sinônimo de riqueza, nobreza e elite cultural e econômica.
Oligarquia: É o governo onde o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. O Brasil tem forte tradição oligárquica, desde os primórdios de sua história. Exemplos: oligarquias econômicas (cafeeira, açucareira, banqueira, etc.), familiar (ex: a maranhense Sarney, as alagoanas Collor e Calheiros, a potiguar Alves, a mineira Neves, a paranaense Richa, a pernambucana Arraes, etc.), militar (Brasil da ditadura militar), política (ex: um partido que ocupa diversos cargos no governo). A oligarquia trabalha em causa própria para tentar manter-se no poder indefinidamente. A oligarquia não atenta para os problemas da maioria, pois seus interesses são particulares, mesquinhos, voltados para seu próprio grupo ou família, ou seja, o nepotismo é outro efeito devastador da oligarquia.
Plutocracia: Governo dos ricos, os quais podem governar nos bastidores, através de seus representantes políticos. Para alguns críticos, o Brasil seria uma plutocracia bancária (Não seria o Estado que controla o Capital, mas o  Capital que controlaria o Estado).
Teocracia: governo baseado ou orientado em princípios e valores teológicos ou religiosos. Algumas teocracias não possuem constituição e seu governo é baseado em textos considerados sagrados ou na interpretação que o governante faz a respeito dos mesmos. Em outras, a constituição é baseada em textos considerados sagrados. Os maiores exemplos atuais estão em alguns países árabes, onde as leis são baseadas (com ou sem constituição) na sharia (código de leis do islamismo). Em vários países árabes não há separação entre a religião e o direito, todas as leis são baseadas em princípios islâmicos ou na opinião de seus líderes. Na visão democrática ocidental, esses países são antidemocráticos, intolerantes e reacionários. Ex: o Irã, Sudão, Arábia Saudita, etc.
Ditadura/Tirania- No sentido original grego, significava o modelo de governo usado em situações excepcionais (ex: guerras ou catástrofes), onde era necessário entregar o poder a apenas um governante, como forma de agilizar as ações emergenciais. Na atualidade, os termos referem-se aos regimes antidemocráticos, onde grande parte dos direitos são anulados. As ditaduras podem ser teocráticas, ou repúblicas monopartidaristas (ex: China, Cuba, a extinta URSS, etc), ou até bipartidarista (o Brasil da ditadura militar). Ela também pode também não ter partido, como era a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas. O maior problema das ditaduras, sejam elas capitalistas ou socialistas, é a perseguição aos que pensam diferente. Numa ditadura, não há liberdade de expressão nem de pensamento; greves e passeatas contra o regime, nem pensar. Não há garantias constitucionais em relação aos direitos individuais(as pessoas podem ser presas sem qualquer acusação formal), os direitos humanos, civis e políticos são eliminados em sua maioria. Além disso, jornais, filmes, revistas, livros e programas de rádio, tv e a internet são censurados. Em ditaduras socialistas (geralmente ateístas), só existem jornais, tv e rádio oficiais (empresas de comunicação privadas são proibidas), ou seja, pratica-se o monopólio oficial da informação. Até a liberdade religiosa é restringida.
A tortura faz parte da rotina dos cárceres dos países ditatoriais, além da execução sumária e sumiço do corpo (como ocorreu na ditadura brasileira, argentina e chilena).
Autocracia: É Forma de governo na qual um único homem detém o poder supremo. Ele tem controle absoluto em todos os níveis de governo, sem o consentimento dos governados. Na realidade, é quase impossível. O termo acaba sendo englobado pelas ditaduras.
Populismo: Estilo de governo onde o governante usa seu poder carismático, mobilizando as massas e usando a máquina pública para se perpetuar no poder concedendo benefícios aos trabalhadores e à classe média.
Anarquismo: No sentido literal, o termo significa "sem governante ou sem governo". Para o anarquismo, o Estado é um mal, assim como a propriedade privada e o capitalismo. A proposta anarquista está muito mais no campo da utopia, devido aos seus ideais baseados na autodisciplina e cooperação voluntária da comunidade e não na autoridade hierárquica do Estado. Para os principais pensadores anarquistas (Godwin, Thoreau, Proudhon, Bakunin, Stirner, Kropotkin, etc.) o homem é um ser bom, que por natureza gosta de cooperar, respeitar e viver em paz com seus semelhantes, mas o Estado acaba inibindo ou impedindo esta tendência humana de cooperar com o resto da sociedade. No anarquismo, a sociedade não seria uma estrutura e sim um organismo vivo que cresce em função da natureza. Os anarquistas defendem a extinção da pirâmide hierárquica de poder, o que levaria a formar uma sociedade descentralizada que procura estabelecer um relação de forma mais direta possível. A responsabilidade começa nos núcleos vitais de civilização, onde também são tomadas as decisões, local de trabalho, bairros, etc. Na realidade, o anarquismo não deixa de ser semelhante ao ideal comunista referente ao fim do Estado e do capitalismo. O anarquismo confia na convivência pacífica dos seres humanos, numa estrutura de autogestão, isto é, sem regras, autoridades e hierarquias. Valorizando apenas e, sobretudo a liberdade natural de cada indivíduo.

EXERCÍCIOS:
1º)  “Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. De Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.) De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis:
a) É instituída por uma convenção entre os homens.
b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.
d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.
e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.

2°) “Todavia, como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessam, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca serviram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar.” (O Príncipe, de Maquiavel.) Nessa passagem, Maquiavel mostra que o domínio das ações humanas, no qual está incluída a política, deve ser concebido sob uma perspectiva realista.
Sobre essa maneira de conceber a política, é possível afirmar:
I. A política deve sempre ser pensada a partir de modelos ideais e da busca de soluções definitivas.
II. A política deve valorizar as experiências e os acontecimentos.
III. Concebe-se que a política deve se regular pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver.
IV. Defende-se que a política deve ser orientada por valores universais e crenças sobre como deveria ser a vida em sociedade.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I e II apenas.                     b) I, II e II apenas.                 c) II e III apenas.                   d) III e IV apenas.                  e) IV apenas.

3º) No poder tradicional, o motivo da obediência é a crença na sacralidade da pessoa do soberano; no poder legal ou racional, o motivo da obediência deriva da crença na racionalidade do comportamento conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença nos dotes extraordinários do chefe. O texto apresenta três tipos de poder que podem ser identificados em momentos históricos distintos. Identifique o período em que a obediência esteve associada predominantemente ao poder carismático:
a) República Federalista Norte-Americana.
b) Repúblicas Fascista e Nazista no século XX.
c) Monarquia brasileira do Segundo reinado.
d) Monarquia Absoluta Francesa no século XVII.
e) Monarquia Constitucional inglesa da era vitoriana.

4º) "A Democracia é dar aos piolhos o poder de comer o leão" (Barão de Itararé). Sobre a citação lida podemos concluir que a democracia:
a) Restringe a participação popular e privilegia apenas uma minoria, relegando à periferia a grande maioria dos cidadãos.
b) Pode ser considerado uma ferramenta eficaz para a garantia dos direitos das minorias sociais.
c) Não existe de fato, apenas de direito.
d) É uma regra do jogo político, que deve ser restrita apenas ao ato de votar.
e) Dá poderes em excesso ao governante, através de golpes de Estado legitimados pela democracia.

5º) Relacione corretamente as colunas:
a) Populismo.                                       1 – o poder reside em um pequeno grupo
b) Democracia                                     2 – o governante usa seus talentos carismáticos para perpetuar-se no poder.
c) Oligarquia                                        3 -
o poder reside na vontade da maioria do povo      
d) Aristocracia                                     4 -
estrutura de autogestão, sem regras, nem autoridades e hierarquias
e) Anarquismo                                     5 – governo dos mais qualificados para governar.
A alternativa correta é:
a) a3, b2, c1, d5, e4            b) a2, b3, c1, d5, e4            c) a2, b3, c1, d4, e5            d) a1, b3, c2, d5, e4           
e) a2, b4, c1, d5, e3