FILOSOFIA: ÉTICA E MORAL
Aparelho psíquico do ser humano: ID, EGO E SUPEREGO. O id é o nosso instinto básico, regido pelo prazer. Não tem preocupações nem princípios morais, só quer satisfazer seus instintos, os quais podem ser bons ou maus (ex: a vontade de querer agredir alguém ou matar, roubar, difamar, etc.). O superego é o oposto do id; é voltado para o cumprimento de normas, ordens, regras, proibições, moral, etc. Id e Superego vivem em luta constante. Quem decide essa luta é o nosso Ego, o qual é o juiz. Esse aparelho psíquico é a base da nossa moral.
DESEJO X VONTADE: é preciso saber a diferença. Desejo: nós não o escolhemos, ele surge e pode tomar conta de nós. É uma paixão, não somente quando estamos apaixonados, pois o medo e o ódio também são paixões. Erramos quando acostumamos a chamar o amor de paixão. Se agimos apenas movidos por nossos desejos, não somos diferentes de qualquer animal, que também desejam, agem por instintos, por impulsos. Quando agimos apenas movidos pelo desejo e pelas paixões, não há escolha possível. E desejamos coisas que até consideramos serem contra a moral, pois o desejo não tem moral.
Vontade: Ela não entra em nós sem pedir licença, como faz o desejo: ela é uma escolha. A vontade para, pensa e mede as consequências de seus atos. A vontade é acompanhada da razão, que é a capacidade, que apenas nós humanos temos, de parar e pensar, calcular, medir consequências, e só então escolher.
SER HUMANO, SER MORAL: Somos seres morais, pois criamos e vivemos sob normas, regras, usos, costumes, etc. Se não for assim, a humanidade se autodestrói no caos total. Não existe povo sem moral. Os índios, por exemplo, tem sua própria moral, a qual, por ser diferente da nossa civilização, é tratada como caso especial, ou seja, é tida como amoral para a legislação brasileira (um exemplo disso é o infanticídio praticado em algumas tribos, o qual não é tido como crime por tratar-se de cultura própria dos grupos indígenas). O termo amoral refere-se aos portadores de problemas mentais que os impedem de ter senso moral (ex: os loucos), assim como os animais.
MORAL: É o conjunto de normas, costumes, usos, regras, tradições, etc., praticados em cada sociedade, em um determinado tempo, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela própria sociedade ou por determinado grupo social. Quando determinada pessoa vai de encontro a essa moral, ela pratica uma ação IMORAL, ou uma IMORALIDADE, que pode ou não ser considerada um crime, dependendo do caso, já que nem todo costume ou tradição pertence ao campo jurídico. Ex: é costume usar a roupa adequada ao ambiente aonde se vai. As pessoas não vão com trajes de banho para uma formatura ou a um júri (onde será proibida a entrada, embora não seja crime).
A moral é relativa e mutante: muda conforme os costumes de cada povo, muda conforme a religiosidade, muda conforme a influência da economia, da ideologia, etc. Até o século XIX, por exemplo, a escravidão negra no mundo estava incluída na moral vigente. Hoje, é crime. No Ceilão e no Tibet, há comunidades que praticam a poliandria, comportamento que é proibido por lei aqui no Brasil. O adultério deixou de ser crime no Brasil em 2005, mas continua gerando polêmicas. Vítimas de adultério têm acionado a justiça com o objetivo de receber indenização por danos morais dos adúlteros.
A moral no mundo islâmico sofre forte influência religiosa e é bastante diferente da moral cristã em geral. No cristianismo brasileiro, a moral de alguns grupos religiosos mais conservadores, é diferente de outros mais liberais. A moral muda também conforme as mudanças econômicas (ex: no passado, o comércio fechava na hora do almoço, ou não abria aos domingos, seguindo o costume; hoje, isso não acontece mais devido à forte concorrência, assim como antigamente em nenhuma empresa, seja comércio ou indústria, havia expediente no domingo).
A moral também sofre influência da ideologia (ex: a ideologia racista dos nazistas, do apartheid, a ideologia ditatorial stalinista, maoísta, etc.). A moral também sofre influência das mudanças tecnológicas. Ex: o uso de anticoncepcionais, DIU, preservativos, células tronco, etc., onde muita gente é a favor e outros são contrários por ir de encontro aos seus princípios morais e éticos.
Aparelho psíquico do ser humano: ID, EGO E SUPEREGO. O id é o nosso instinto básico, regido pelo prazer. Não tem preocupações nem princípios morais, só quer satisfazer seus instintos, os quais podem ser bons ou maus (ex: a vontade de querer agredir alguém ou matar, roubar, difamar, etc.). O superego é o oposto do id; é voltado para o cumprimento de normas, ordens, regras, proibições, moral, etc. Id e Superego vivem em luta constante. Quem decide essa luta é o nosso Ego, o qual é o juiz. Esse aparelho psíquico é a base da nossa moral.
DESEJO X VONTADE: é preciso saber a diferença. Desejo: nós não o escolhemos, ele surge e pode tomar conta de nós. É uma paixão, não somente quando estamos apaixonados, pois o medo e o ódio também são paixões. Erramos quando acostumamos a chamar o amor de paixão. Se agimos apenas movidos por nossos desejos, não somos diferentes de qualquer animal, que também desejam, agem por instintos, por impulsos. Quando agimos apenas movidos pelo desejo e pelas paixões, não há escolha possível. E desejamos coisas que até consideramos serem contra a moral, pois o desejo não tem moral.
Vontade: Ela não entra em nós sem pedir licença, como faz o desejo: ela é uma escolha. A vontade para, pensa e mede as consequências de seus atos. A vontade é acompanhada da razão, que é a capacidade, que apenas nós humanos temos, de parar e pensar, calcular, medir consequências, e só então escolher.
SER HUMANO, SER MORAL: Somos seres morais, pois criamos e vivemos sob normas, regras, usos, costumes, etc. Se não for assim, a humanidade se autodestrói no caos total. Não existe povo sem moral. Os índios, por exemplo, tem sua própria moral, a qual, por ser diferente da nossa civilização, é tratada como caso especial, ou seja, é tida como amoral para a legislação brasileira (um exemplo disso é o infanticídio praticado em algumas tribos, o qual não é tido como crime por tratar-se de cultura própria dos grupos indígenas). O termo amoral refere-se aos portadores de problemas mentais que os impedem de ter senso moral (ex: os loucos), assim como os animais.
MORAL: É o conjunto de normas, costumes, usos, regras, tradições, etc., praticados em cada sociedade, em um determinado tempo, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela própria sociedade ou por determinado grupo social. Quando determinada pessoa vai de encontro a essa moral, ela pratica uma ação IMORAL, ou uma IMORALIDADE, que pode ou não ser considerada um crime, dependendo do caso, já que nem todo costume ou tradição pertence ao campo jurídico. Ex: é costume usar a roupa adequada ao ambiente aonde se vai. As pessoas não vão com trajes de banho para uma formatura ou a um júri (onde será proibida a entrada, embora não seja crime).
A moral é relativa e mutante: muda conforme os costumes de cada povo, muda conforme a religiosidade, muda conforme a influência da economia, da ideologia, etc. Até o século XIX, por exemplo, a escravidão negra no mundo estava incluída na moral vigente. Hoje, é crime. No Ceilão e no Tibet, há comunidades que praticam a poliandria, comportamento que é proibido por lei aqui no Brasil. O adultério deixou de ser crime no Brasil em 2005, mas continua gerando polêmicas. Vítimas de adultério têm acionado a justiça com o objetivo de receber indenização por danos morais dos adúlteros.
A moral no mundo islâmico sofre forte influência religiosa e é bastante diferente da moral cristã em geral. No cristianismo brasileiro, a moral de alguns grupos religiosos mais conservadores, é diferente de outros mais liberais. A moral muda também conforme as mudanças econômicas (ex: no passado, o comércio fechava na hora do almoço, ou não abria aos domingos, seguindo o costume; hoje, isso não acontece mais devido à forte concorrência, assim como antigamente em nenhuma empresa, seja comércio ou indústria, havia expediente no domingo).
A moral também sofre influência da ideologia (ex: a ideologia racista dos nazistas, do apartheid, a ideologia ditatorial stalinista, maoísta, etc.). A moral também sofre influência das mudanças tecnológicas. Ex: o uso de anticoncepcionais, DIU, preservativos, células tronco, etc., onde muita gente é a favor e outros são contrários por ir de encontro aos seus princípios morais e éticos.
ÉTICA: A
ética difere da moral por estar voltada para as questões do dever, da obrigação
moral (devo fazer ou não), da conduta correta, ou seja, a ética é a reflexão
que fazemos sobre nossa conduta moral.
1 -
IMORAL E ÉTICO: índios que não aceitam o infanticídio e salvam seus filhos ou
filhos de outros; o movimento abolicionista do Brasil escravagista, etc.
2 -
IMORAL E ANTIÉTICO: alunos que se “escoram” nos colegas em trabalhos de equipe,
pessoas que jogam lixo pela janela ou fora da lixeira, falar mal da vida alheia
ou dar ouvidos, etc.
3 - ÉTICO
E MORAL: respeitar os sinais de trânsito (ético e moral), descartar lixo
corretamente, preservar o meio ambiente, etc.
4 -
ANTIÉTICO E MORAL: Alguns grupos indígenas tem o costume de praticar o
infanticídio, moral que não é aceita por todos os índios; muitos deles fogem
com as crianças ou as entregam para adoção. Outro exemplo é o da mutilação da
genitália feminina, em alguns países de forte tradição islâmica, embora esta
prática não possua nenhuma base no alcorão; ou seja, está ligada muito mais ao
machismo.
5 -
ANTIÉTICO E IMORAL: os que praticam crimes de todo tipo são os maiores
exemplos, mas há situações chamadas de DILEMAS ÉTICOS OU MORAIS: exemplos: um
médico de hospital público que diante da precariedade das condições de trabalho
e do número de pacientes, precisa decidir entre quem vai ser atendido de
imediato e quem não vai, ou seja, alguns pacientes irão morrer. Outro caso da
medicina seria o de um médico divulgar a doença de algum paciente sem a devida
autorização.
Há casos
terríveis, como o dos sobreviventes de um acidente aéreo, os quais, para
não morrerem, tiveram que comer cadáveres congelados na cordilheira dos Andes,
enquanto esperavam socorro. Outro exemplo é o de pessoas em situação de miséria
total que alimentam-se dos restos que apanham em lixeiras ou nos lixões. Nestes
dois casos, a existência precede a essência, como diz Sartre, ou seja, deixa-se
de lado qualquer princípio, pois a vida passa a ser mais importante.