MORAL E ÉTICA
O que é moral?
É o conjunto de normas, costumes, usos, regras, valores, tradições, etc., praticados em cada sociedade (tudo o que é considerado certo ou errado, bem ou mal, bom ou ruim, permitido ou proibido, justo, injusto, etc.). O ser humano é um ser moral ao mesmo tempo em que é um ser cultural e social. A moral é variável, pois está sujeita à cultura de cada povo e ao tempo, ou seja, às mudanças culturais provocadas pelas sociedades ao longo do tempo. A moral é um processo de internalização das regras e normas da sociedade.
Surgimento da moral:
Ela surge a partir do nosso aparelho psíquico: ID, EGO E SUPEREGO.
Id: é a parte mais primitiva e instintiva da nossa mente. Ele opera pelo princípio do prazer, buscando a satisfação imediata de todos os desejos e necessidades, sem se preocupar com a realidade, a lógica ou as consequências. O Id não tem moral. Ele é a fonte de toda a energia psíquica e dos impulsos biológicos, como a fome, o sexo e a agressão. Quando nascemos, só temos o Id. O bebê é a manifestação mais clara do Id em sua forma mais pura, sem as camadasvde racionalidade e moralidade que se desenvolverão mais tarde.
Superego e Ego: Com o passar do tempo, a criança aprende que não pode fazer tudo o que quer, pois há regras, proibições, impedimentos...ela percebe que nem todos os seus desejos podem ser satisfeitos, que é preciso também esperar, negociar e lidar com a realidade externa. É nessa fase que se formam o Ego e o Superego: O Ego opera sob o princípio da realidade, buscando maneiras de satisfazer ou impedir os desejos do Id. O Superego opera as regras de proibição, impedimento, espera, negociação, etc. O Superego é uma espécie de voz da consciência, um alarme que gera sentimentos de culpa ou vergonha quando as regras são quebradas. Quem vai decidir como agiremos é o Ego, que assume a função de juiz. Sendo assim, a moral é o produto do conflito entre Id, ego e superego.
A obediência ao Superego é a base da moralidade e do comportamento civilizado. O Id, com seus impulsos primitivos e sua busca incessante pelo prazer, é essencial para a nossa sobrevivência (ex: fome, ira ou vingança), mas se não for controlado, leva ao caos. Se vivêssemos guiados apenas pelo Id, a agressão e a satisfação sexual seriam descontroladas, e não haveria respeito pelas regras ou pelos outros. O Superego, ao internalizar as normas sociais e os valores familiares, atua como um freio. É ele que nos faz pensar nas consequências de nossas ações, que gera a culpa quando quebramos uma regra e que nos guia em direção ao que é socialmente aceitável. Sem o Superego, não haveria solidariedade, respeito, leis ou ordem. Mas, o Superego só age quando obedecemos ao nosso Ego, que é o juiz que decide a quem obedecer.
SER HUMANO, SER MORAL: Somos seres morais, pois criamos e vivemos sob normas, regras, usos, costumes, etc. Se não for assim, a humanidade se autodestrói no caos total. Não existe povo sem moral. Os índios, por exemplo, tem sua própria moral, a qual, por ser diferente da nossa civilização, é tratada como caso especial, ou seja, é tida como amoral para a legislação brasileira (um exemplo disso é o infanticídio praticado em algumas tribos, o qual não é tido como crime por tratar-se de cultura própria dos grupos indígenas). O termo amoral refere-se aos portadores de problemas mentais que os impedem de ter senso moral (ex: os loucos), assim como os animais.
MORAL: Quando determinada pessoa vai de encontro a essa moral, ela pratica uma ação IMORAL, ou uma IMORALIDADE, que pode ou não ser considerada um crime, dependendo do caso, já que nem todo costume ou tradição pertence ao campo jurídico. Ex: é costume usar a roupa adequada ao ambiente aonde se vai. As pessoas não vão com trajes de banho para uma formatura ou a um júri (onde será proibida a entrada, embora não seja crime).
A moral é relativa e mutante: muda conforme os costumes de cada povo, muda conforme a religiosidade, muda conforme a influência da economia, da ideologia, etc. Até o século XIX, por exemplo, a escravidão negra no mundo estava incluída na moral vigente. Hoje, é crime. No Ceilão e no Tibet, há comunidades que praticam a poliandria, comportamento que é proibido por lei aqui no Brasil. O adultério deixou de ser crime no Brasil em 2005, mas continua gerando polêmicas. Vítimas de adultério têm acionado a justiça com o objetivo de receber indenização por danos morais dos adúlteros.
A moral no mundo islâmico sofre forte influência religiosa e é bastante diferente da moral cristã em geral. No cristianismo brasileiro, a moral de alguns grupos religiosos mais conservadores, é diferente de outros mais liberais. A moral muda também conforme as mudanças econômicas (ex: no passado, o comércio fechava na hora do almoço, ou não abria aos domingos, seguindo o costume; hoje, isso não acontece mais devido à forte concorrência, assim como antigamente em nenhuma empresa, seja comércio ou indústria, havia expediente no domingo).
A moral também sofre influência da ideologia (ex: a ideologia racista dos nazistas, do apartheid, a ideologia ditatorial stalinista, maoísta, etc.). A moral também sofre influência das mudanças tecnológicas. Ex: o uso de anticoncepcionais, DIU, preservativos, células tronco, etc., onde muita gente é a favor e outros são contrários por ir de encontro aos seus princípios morais e éticos.
O que é moral?
É o conjunto de normas, costumes, usos, regras, valores, tradições, etc., praticados em cada sociedade (tudo o que é considerado certo ou errado, bem ou mal, bom ou ruim, permitido ou proibido, justo, injusto, etc.). O ser humano é um ser moral ao mesmo tempo em que é um ser cultural e social. A moral é variável, pois está sujeita à cultura de cada povo e ao tempo, ou seja, às mudanças culturais provocadas pelas sociedades ao longo do tempo. A moral é um processo de internalização das regras e normas da sociedade.
Surgimento da moral:
Ela surge a partir do nosso aparelho psíquico: ID, EGO E SUPEREGO.
Id: é a parte mais primitiva e instintiva da nossa mente. Ele opera pelo princípio do prazer, buscando a satisfação imediata de todos os desejos e necessidades, sem se preocupar com a realidade, a lógica ou as consequências. O Id não tem moral. Ele é a fonte de toda a energia psíquica e dos impulsos biológicos, como a fome, o sexo e a agressão. Quando nascemos, só temos o Id. O bebê é a manifestação mais clara do Id em sua forma mais pura, sem as camadasvde racionalidade e moralidade que se desenvolverão mais tarde.
Superego e Ego: Com o passar do tempo, a criança aprende que não pode fazer tudo o que quer, pois há regras, proibições, impedimentos...ela percebe que nem todos os seus desejos podem ser satisfeitos, que é preciso também esperar, negociar e lidar com a realidade externa. É nessa fase que se formam o Ego e o Superego: O Ego opera sob o princípio da realidade, buscando maneiras de satisfazer ou impedir os desejos do Id. O Superego opera as regras de proibição, impedimento, espera, negociação, etc. O Superego é uma espécie de voz da consciência, um alarme que gera sentimentos de culpa ou vergonha quando as regras são quebradas. Quem vai decidir como agiremos é o Ego, que assume a função de juiz. Sendo assim, a moral é o produto do conflito entre Id, ego e superego.
A obediência ao Superego é a base da moralidade e do comportamento civilizado. O Id, com seus impulsos primitivos e sua busca incessante pelo prazer, é essencial para a nossa sobrevivência (ex: fome, ira ou vingança), mas se não for controlado, leva ao caos. Se vivêssemos guiados apenas pelo Id, a agressão e a satisfação sexual seriam descontroladas, e não haveria respeito pelas regras ou pelos outros. O Superego, ao internalizar as normas sociais e os valores familiares, atua como um freio. É ele que nos faz pensar nas consequências de nossas ações, que gera a culpa quando quebramos uma regra e que nos guia em direção ao que é socialmente aceitável. Sem o Superego, não haveria solidariedade, respeito, leis ou ordem. Mas, o Superego só age quando obedecemos ao nosso Ego, que é o juiz que decide a quem obedecer.
SER HUMANO, SER MORAL: Somos seres morais, pois criamos e vivemos sob normas, regras, usos, costumes, etc. Se não for assim, a humanidade se autodestrói no caos total. Não existe povo sem moral. Os índios, por exemplo, tem sua própria moral, a qual, por ser diferente da nossa civilização, é tratada como caso especial, ou seja, é tida como amoral para a legislação brasileira (um exemplo disso é o infanticídio praticado em algumas tribos, o qual não é tido como crime por tratar-se de cultura própria dos grupos indígenas). O termo amoral refere-se aos portadores de problemas mentais que os impedem de ter senso moral (ex: os loucos), assim como os animais.
MORAL: Quando determinada pessoa vai de encontro a essa moral, ela pratica uma ação IMORAL, ou uma IMORALIDADE, que pode ou não ser considerada um crime, dependendo do caso, já que nem todo costume ou tradição pertence ao campo jurídico. Ex: é costume usar a roupa adequada ao ambiente aonde se vai. As pessoas não vão com trajes de banho para uma formatura ou a um júri (onde será proibida a entrada, embora não seja crime).
A moral é relativa e mutante: muda conforme os costumes de cada povo, muda conforme a religiosidade, muda conforme a influência da economia, da ideologia, etc. Até o século XIX, por exemplo, a escravidão negra no mundo estava incluída na moral vigente. Hoje, é crime. No Ceilão e no Tibet, há comunidades que praticam a poliandria, comportamento que é proibido por lei aqui no Brasil. O adultério deixou de ser crime no Brasil em 2005, mas continua gerando polêmicas. Vítimas de adultério têm acionado a justiça com o objetivo de receber indenização por danos morais dos adúlteros.
A moral no mundo islâmico sofre forte influência religiosa e é bastante diferente da moral cristã em geral. No cristianismo brasileiro, a moral de alguns grupos religiosos mais conservadores, é diferente de outros mais liberais. A moral muda também conforme as mudanças econômicas (ex: no passado, o comércio fechava na hora do almoço, ou não abria aos domingos, seguindo o costume; hoje, isso não acontece mais devido à forte concorrência, assim como antigamente em nenhuma empresa, seja comércio ou indústria, havia expediente no domingo).
A moral também sofre influência da ideologia (ex: a ideologia racista dos nazistas, do apartheid, a ideologia ditatorial stalinista, maoísta, etc.). A moral também sofre influência das mudanças tecnológicas. Ex: o uso de anticoncepcionais, DIU, preservativos, células tronco, etc., onde muita gente é a favor e outros são contrários por ir de encontro aos seus princípios morais e éticos.
ÉTICA: A
ética difere da moral por estar voltada para as questões do dever, da obrigação
moral (devo fazer ou não), da conduta correta, ou seja, a ética é a reflexão
que fazemos sobre nossa conduta moral.
1 -
IMORAL E ÉTICO: índios que não aceitam o infanticídio e salvam seus filhos ou
filhos de outros; o movimento abolicionista do Brasil escravagista, etc.
2 -
IMORAL E ANTIÉTICO: alunos que se “escoram” nos colegas em trabalhos de equipe,
pessoas que jogam lixo pela janela ou fora da lixeira, falar mal da vida alheia
ou dar ouvidos, etc.
3 - ÉTICO
E MORAL: respeitar os sinais de trânsito (ético e moral), descartar lixo
corretamente, preservar o meio ambiente, etc.
4 -
ANTIÉTICO E MORAL: Alguns grupos indígenas tem o costume de praticar o
infanticídio, moral que não é aceita por todos os índios; muitos deles fogem
com as crianças ou as entregam para adoção. Outro exemplo é o da mutilação da
genitália feminina, em alguns países de forte tradição islâmica, embora esta
prática não possua nenhuma base no alcorão; ou seja, está ligada muito mais ao
machismo.
5 -
ANTIÉTICO E IMORAL: os que praticam crimes de todo tipo são os maiores
exemplos, mas há situações chamadas de DILEMAS ÉTICOS OU MORAIS: exemplos: um
médico de hospital público que diante da precariedade das condições de trabalho
e do número de pacientes, precisa decidir entre quem vai ser atendido de
imediato e quem não vai, ou seja, alguns pacientes irão morrer. Outro caso da
medicina seria o de um médico divulgar a doença de algum paciente sem a devida
autorização.
Há casos
terríveis, como o dos sobreviventes de um acidente aéreo, os quais, para
não morrerem, tiveram que comer cadáveres congelados na cordilheira dos Andes,
enquanto esperavam socorro. Outro exemplo é o de pessoas em situação de miséria
total que alimentam-se dos restos que apanham em lixeiras ou nos lixões. Nestes
dois casos, a existência precede a essência, como diz Sartre, ou seja, deixa-se
de lado qualquer princípio, pois a vida passa a ser mais importante.
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