Definição de Totalitarismo: É o mais autoritário modelo político e o mais elevado grau de controle da sociedade, onde todos os segmentos são controlados pelo Estado: economia, cultura, educação, propaganda, arte, literatura, etc. Não há espaço para oposição e críticas ao Estado. Não há liberdades individuais a não ser a favor do Estado. Não há democracia. Qualquer tipo de oposição é punida com prisão, condenação e até execução. São exemplos de regimes totalitários: União Soviética, China, Cuba, Coreia do Norte, Alemanha Nazista, Itália Fascista, etc. O Primeiro governo totalitário da história foi o da ditadura socialista de Lênin, logo após o golpe bolchevique de outubro de 1917.
O que é Fascismo? é um regime totalitarista, nascido na Itália, com muito mais semelhanças do que diferenças em relação ao Socialismo soviético.
O FASCISMO - ANTECEDENTES
Contexto da Itália logo após a I guerra mundial:
-embora vitorioso na guerra, o país passava por muitos problemas:
- A economia em crise, com inflação elevada, desemprego massivo e uma sensação de que os sacrifícios da guerra não foram recompensados. O país não foi premiado com territórios pelo Tratado de Versalhes, fato que gerou o sentimento de "vitória mutilada".
- O Biênio Vermelho (1919-1920): No norte, industrializado, ocorreu o auge do Biênio Vermelho, que consistiu na ocupação de centenas de fábricas por trabalhadores comandados por sindicalistas marxistas, os quais tentaram implantar a autogestão operária, sob a bandeira de conselhos operários, semelhantes aos sovietes russos.
-Ocupações de Terras: No sul, menos industrializado e mais rural, camponeses sem-terra também ocuparam latifúndios, exigindo reforma agrária.
- O avanço do movimento socialista: além de controlar a maioria dos sindicatos, o Partido Socialista Italiano (PSI) havia elegido 156 deputados em 1919 (maior bancada no Parlamento). Em 1921, dissidentes fundaram o Partido Comunista Italiano (PCI), ligado à União Soviética.
Havia também os Guardas Vermelhos (Guardie Rosso) que eram milícias armadas ligadas ao PSI e ao PCI. Juntamente com os Sindicatos e Conselhos Operários, esses grupos ocupavam fábricas e terras e até linchavam patrões que tentavam impedir suas ações.
- Temor do povo: Os empresários, as classes médias e a maioria do povo ficaram aterrorizadas com a possibilidade de uma revolução socialista semelhante à russa.
- A descrença na democracia: junto com o temor veio a descrença na democracia, pois nada era feito para impedir o avanço dos socialistas, os quais não escondiam suas intenções totalitaristas.
- Essa situação de medo criou o terreno fértil para a ascensão do fascismo. Benito Mussolini, um ex-socialista que havia fundado os Fasci Italiani di Combattimento em 1919 (que mais tarde se tornaria o Partido Nacional Fascista), soube capitalizar esse temor.
A Nova Ordem
A Crise da Democracia
A Ascensão das Ditaduras
A Revolução Russa foi um divisor de águas na história mundial: nunca antes houve um governo com tanta concentração de poder ao mesmo tempo em que nunca houve antes uma situação em que o povo foi submetido a toda a sorte de experimentações, humilhação, violência e perda de direitos.
A ditadura socialista criou uma NOVA ORDEM (o controle total) que fatalmente se espalharia pelo mundo caso não fosse criada alguma resistência forte o suficiente para detê-la, já que a VELHA ORDEM (democracia liberal) não demonstrava ser capaz. As ideias revolucionárias se espalhavam através dos movimentos operários, sindicatos e partidos marxistas em vários países provocando grande temor.
A TERCEIRA VIA
Ao mesmo tempo, o período entre-guerras (1918-1939) foi um caldeirão de incertezas e crises econômicas. Nesse contexto, floresceram regimes ditatoriais que se apresentavam como uma "terceira via". Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Polônia, Hungria, Japão, Brasil, Argentina, México, etc. , adotaram regimes ditatoriais semelhantes ao fascista. que, embora controlassem a economia, diferenciavam-se do socialismo real em pontos cruciais:
- Sem Expropriação: Diferente do modelo soviético de estatização e coletivização, essas ditaduras mantiveram a propriedade privada dos meios de produção. A economia, embora fortemente regulada e subordinada aos interesses do Estado, permaneceu em mãos privadas. Empresas continuavam a operar sob controle estatal, mas não eram expropriadas.
- Sem Perseguição religiosa: Enquanto o regime soviético era explicitamente ateu e perseguia as religiões, essas ditaduras, em sua maioria, toleravam ou até utilizavam a religião como um pilar de apoio social e moral, cooptando instituições religiosas para seus fins. Claro, qualquer manifestação religiosa que desafiasse a autoridade do Estado seria reprimida, mas não havia uma perseguição ideológica antirreligiosa como na URSS.
Ao mesmo tempo, esses regimes igualavam-se ao soviético na questão da ditadura, censura total espionagem, educação doutrinadora, repressão aos adversário, propaganda maciça, culto ao líder e suas ações, etc.
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Esses regimes ditatoriais se venderam como a solução para a "decadência" da democracia e a "ameaça" do comunismo, prometendo ordem, estabilidade e grandeza nacional. Eles exploraram o nacionalismo, a busca por um inimigo comum e o desencanto com as instituições democráticas para consolidar seu poder, pavimentando o caminho para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Esse período demonstrou como o medo ideológico e a busca por soluções "fortes" em tempos de crise podem levar à ascensão de regimes que, embora se oponham a um inimigo declarado, replicam em parte os métodos de controle e repressão que criticam.
FASCISMO COMO IDEOLOGIA:
É um conjunto de princípios que incluem:
Estado absoluto (totalitarismo): controlando todos os aspectos da vida (política, economia, cultura, educação).
Nacionalismo extremo: a nação está acima de tudo; os interesses individuais estão subordinados aos interesses da nação. O fascismo defende a unidade e a homogeneidade dentro da nação com o objetivo de eliminar a diversidade interna.
Culto ao líder: O líder é uma figura quase divina que encarna a vontade da nação.
Autoritarismo: todo o poder está nas mãos do líder. O regime democrático é considerado fraco, lento e só favorece pautas contrárias aos interesses do povo e do Estado. É totalmente Antidemocrático.
Discurso antissocialista e anticapitalista: o principal lema fascista era "Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado e nada contra o Estado".
- Para atrair os simpatizantes da foice e martelo, o fascismo apresentava-se como antiliberal, anticapitalista, antiburguesia e anti-livre mercado.
- Para atrair os que temiam a expropriação, Mussolini defendia a manutenção da propriedade privada, embora sob forte controle do Estado.
Tolerância religiosa: Para atrair os católicos, no país sede do catolicismo, o fascismo, ao contrário do ateísmo marxista, não condenou nem perseguiu os religiosos, desde que não criticassem o governo.
Militarismo e expansionismo: Valorização da força militar, da guerra e da expansão territorial como meios de obter mais riquezas e poder. Havia o ideal de resgatar a grandeza do antigo império romano.
Culto ao líder: Deificação do líder como figura carismática e infalível, símbolo da nação e guia para o seu destino.
União de todos: O fascismo condenava a luta de classes, na medida em que só produzia divisão, ódio, guerra e destruição, como ocorreu na Rússia. Em vez de luta de classes, o fascismo defendia a união de todos (ricos e pobres, patrões e empregados) em prol de uma Itália grande e poderosa.
Corporativismo: Em lugar da luta de classes, que só gerava ódio e destruição, o fascismo defendia a ideia de que através do Estado, as causas do operariado seriam atendidas, através da criação de corporações ou sindicatos controlados pelo Estado, o qual seria o árbitro justo que solucionaria os conflitos e promoveria o bem estar do trabalhador, ao mesmo tempo em que manteria a burguesia sob seu controle, impedindo medidas injustas contra a classe operária.
O SURGIMENTO DO FASCISMO
No cenário caótico da Itália do pós-guerra, o socialista Benito Mussolini emergiu como uma figura carismática e oportunista. Mussolini era uma figura proeminente no PSI; além de professor, era um socialista radical, editor do jornal oficial do partido, o "Avanti!", onde defendia a luta de classes, a revolução e o internacionalismo proletário. Sua retórica era inflamada e ele chegou a ser preso várias vezes por sua militância. Ele acreditava que os problemas da Itália só seriam resolvidos por meio de uma luta de classes violenta que aboliria as distinções de classe.
O rompimento de Mussolini com o PSI teve como causa a Grande Guerra: O Partido era fiel aos princípios do internacionalismo proletário, ou seja, defendia a neutralidade absoluta da Itália no conflito, por acreditar que a guerra era um embate entre potências imperialistas que só traria sofrimento aos trabalhadores de todas as nações, desviando o foco da luta de classes. Mussolini, no entanto, defendia a Itália na guerra ao lado da Tríplice Entente. Ele argumentava que a guerra era uma oportunidade para o país alcançar a grandeza e que a neutralidade era um sinal de covardia. Sua visão começou a se alinhar com o nacionalismo e o militarismo, valores que ele havia criticamente até então. Ele via na guerra um catalisador para uma revolução que renovaria a sociedade italiana, uma "guerra revolucionária".
Após sua expulsão, Mussolini fundou o jornal "Il Popolo d'Italia", que se tornou um veículo para foi desenvolvendo uma nova interpretação do marxismo, assim como também ocorreu com Lênin, Stálin e outros ditadores. Em 1919, ele fundou os Fasci Italiani di Combattimento (Fasces Italianos de Combate), um movimento paramilitar que se transformaria no Partido Nacional Fascista (PNF) em 1921.
Os "Fasci" inicialmente atraíam ex-combatentes, nacionalistas radicais e jovens desiludidos. Eles se destacavam pela violência política, utilizando esquadrões de camisas-negras para reprimir brutalmente greves, manifestações socialistas e qualquer forma de oposição. Essa ação violenta, paradoxalmente, conquistou o apoio de setores da elite que viam nos fascistas a única força capaz de restabelecer a ordem e conter o avanço das esquerdas.
- a defesa da propriedade privada e da fé cristã: Para acalmar milhões de cristãos, Mussolini, mesmo sendo um ateu, sabia que era necessário agradar ao povo, afirmando que não tomaria a propriedade de ninguém e nem exterminaria a religião. Os italianos, mesmo sabendo que Mussolini era antidemocrático, preferiram uma solução que na prática era menos ruim ou menos destruidora. Não havia opção entre o bom e o melhor, era entre o ruim e o pior. Os próprios fascistas expunham a opção ao povo: ou o fascismo ou o caos.
- O Fascismo tinha um discurso em torno da união de todos os italianos...o símbolo do partido era o antigo feixe de varas do senado romano, o qual também é um dos símbolos da república...a ideia de união ia no sentido contrário ao dos comunistas, que pregavam a divisão através da luta de classes...Mussolini afirmava que a luta de classes só criou ódio e resultou na destruição da Rússia. A ideia de união foi bem mais aceita pelos italianos.
Mussolini chega ao poder:
A chegada dos fascistas ao poder ocorreu dentro do processo democrático: Após a impressionante Marcha sobre Roma, o rei Vitorio Emanuel, de acordo com a Constituição, indicou Mussolini (que havia sido eleito deputado) como primeiro-ministro em 1922.
Mussolini ainda governou de maneira democrática até 1925, quando dissolveu o Parlamento e iniciou seu período ditatorial, implantando a ditadura monopartidária fascista. Os demais partidos foram extintos, a imprensa foi censurada e quem o criticou foi preso ou eliminado.
A ECONOMIA FASCISTA: o modelo econômico fascista nunca foi liberal: era intervencionista e corporativista. O Estado desempenhava um papel central na economia, controlando e direcionando os setores-chave.
Para gerar rapidamente muito emprego e renda, Mussolini criou um amplo programa de obras públicas: rodovias, portos, eletrificação, drenagem de pântanos, habitação popular, etc.
Para fortalecer o poder do Estado, foram criadas várias empresas estatais e o Estado assumiu o controle de setores estratégicos da economia, como transporte, energia, comunicações e indústria pesada. Um dos exemplos foi a fundação do Instituto para a Reconstrução Industrial (IRI) em 1933, com o objetivo de promover a industrialização e a modernização da economia. O IRI assumiu o controle de várias empresas privadas em dificuldades financeiras e se tornou um dos principais grupos econômicos do país, abrangendo setores como siderurgia, química, transporte e telecomunicações.
- A Indústria bélica: Sendo o militarismo uma das características do fascismo, Mussolini implantou uma política de rearmamento e modernização das forças armadas, direcionando vastos recursos para produzir armamentos, equipamentos militares e infraestrutura militar. A construção de navios de guerra, aviões, tanques e outras armas se tornou uma prioridade do Estado italiano. O país deveria estar devidamente armado caso houvesse um novo conflito. Os investimentos na indústria bélica geraram bastante emprego inclusive em outros setores tais como o da metalurgia, indústria química, etc., impulsionando a economia e criando muitos empregos. O fascismo também obrigou todos os homens ao alistamento militar. É importante frisar que o investimento na indústria bélica tinha também ambições imperialistas, onde Mussolini planejava restaurar o antigo Império Romano e garantir a influência italiana em regiões como o Mediterrâneo e o norte da África, o que exigia um aparato militar poderoso.
POLÍTICA EXTERNA FASCISTA
A política externa de Mussolini antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939), foi um complexo misto de ambição, oportunismo e um desejo ardente de restaurar a glória do Império Romano. Inicialmente, o ditador adotou uma postura mais cautelosa e pragmática, mas com o tempo, sua política tornou-se cada vez mais agressiva e revisionista, culminando na aliança com a Alemanha e o Japão.
A Invasão da Etiópia (1935-1936): A invasão da Etiópia foi a primeira grande aventura imperialista de Mussolini: sendo a Itália um membro da Liga das Nações, a invasão caracterizou um ato de agressão flagrante. Embora a Itália tenha enfrentado sanções econômicas, a incapacidade da Liga das Nações e das potências ocidentais de deter Mussolini enfraqueceu essas instituições e encorajou o expansionismo italiano.
Alinhamento com a Alemanha: o Eixo Roma-Berlim: A Alemanha foi o único grande poder que não condenou a invasão etíope, e essa solidariedade forjou uma relação que se aprofundaria rapidamente, através da criação dessa parceria, que embora não fosse uma aliança militar completa, sinalizava uma colaboração crescente.
Apoio aos Nacionalistas na Guerra Civil Espanhola (1936-1939): Essa guerra envolveu Nacionalistas (antiliberais e anticomunistas) contra os Republicanos (socialistas). Mussolini apoiou os Nacionalistas enviando apoio aéreo, naval e tropas. O apoio massivo da Itália aos nacionalistas de Francisco Franco, juntamente com o apoio da Alemanha Nazista foi essencial para vencerem os socialistas. A Espanha serviu como um campo de testes para as táticas e equipamentos militares que seriam usados na Segunda Guerra Mundial, especialmente pela Alemanha.
O Pacto Anti-Comintern (1937): A Itália se juntou à Alemanha e ao Japão neste pacto, que se apresentava como uma aliança contra o comunismo internacional, mas na prática era um bloco de potências revisionistas que também eram antiliberais e antidemocráticas.
O Pacto Ítalo-Soviético
Conhecido como Pacto de Amizade, Neutralidade e Não Agressão entre a Itália e a União Soviética, foi um acordo assinado entre fascistas e socialistas em 2 de setembro de 1933.
Este pacto é um exemplo interessante das complexas e por vezes contraditórias relações diplomáticas entre ideologias que mesmo sendo inimigas, chegaram a fazer acordos de cooperação conforme suas conveniências.
Principais Aspectos do Pacto
Reconhecimento e Relações Diplomáticas: A Itália foi a primeira nação ocidental a reconhecer formalmente a União Soviética, o que ocorreu em 7 de fevereiro de 1924, estabelecendo relações diplomáticas. O pacto de 1933 aprofundou essa relação.
Não Agressão e Neutralidade: O ponto central do pacto era o compromisso mútuo de não agressão e neutralidade caso um dos países fosse atacado por uma terceira potência. Isso visava garantir a segurança de ambas as nações em um cenário internacional cada vez mais instável.
Cooperação Econômica: O pacto também se baseou em relações econômicas já existentes entre os dois países, buscando fortalecê-las.
Contexto Geopolítico: Ambos os países, em diferentes momentos, nutriam suspeitas em relação às intenções alemãs. Para a União Soviética, o pacto oferecia uma forma de evitar o isolamento na Europa e uma possível "frente unida" anti-soviética. Para a Itália fascista de Mussolini, era uma maneira de aumentar sua influência diplomática e equilibrar as relações com outras potências.
Interesses Soviéticos: A União Soviética, em seu processo de industrialização acelerada (Plano Quinquenal), tinha grande necessidade de maquinário, tecnologia e expertise industrial. Países ocidentais, incluindo a Itália, podiam fornecer esses bens. Em troca, a URSS era uma grande exportadora de matérias-primas e produtos agrícolas (commodities).
Interesses Italianos: A Itália, por sua vez, via na União Soviética um mercado potencial para seus produtos manufaturados e uma fonte de matérias-primas. Além disso, a Itália buscava aumentar sua influência diplomática e econômica na Europa, e o comércio com a URSS era um meio para isso.
Duração e Fim do Pacto: O Pacto Ítalo-Soviético durou até 22 de junho de 1941, quando a Itália, seguindo a Alemanha, juntou-se às potências do Eixo na invasão surpresa da União Soviética (Operação Barbarossa).
Em resumo, o Pacto Ítalo-Soviético demonstra como as alianças e acordos pré-Segunda Guerra Mundial eram fluidos e muitas vezes motivados por interesses estratégicos e de segurança, mesmo entre nações com ideologias conflitantes.
AS SEMELHANÇAS ENTRE FASCISTAS E SOCIALISTAS
Fascistas e Socialistas possuem diferenças e as principais são a luta de classes e a expropriação (que não existem no fascismo).
OS DOIS REGIMES POSSUEM MUITO MAIS SEMELHANÇAS DO QUE DIFERENÇAS:
- Partido Único e Líder Carismático: Em todos esses regimes, só há um partido político que detém o poder absoluto, sob o comando de uma figura carismática, a qual é elevada a um status quase messiânico e se torna o símbolo da nação ou da ideologia. Exemplos incluem Mussolini no fascismo, Stalin no stalinismo, Lenin no leninismo e Mao Tsé Tung no maoísmo.- Ideologia Oficial Abrangente: Há uma ideologia oficial que busca explicar todos os aspectos da vida, da história e do futuro, moldando a visão de mundo da população e eliminando ideologias concorrentes.
-Terror e da Repressão: Todos esses regimes empregam o terror em larga escala para eliminar todo o tipo de oposição e crítica...esse terror é essencial para espalhar o medo na população, garantindo a obediência. Isso se manifesta através de prisões arbitrárias, tortura, execuções, campos de concentração ou de "reeducação", e uma polícia secreta onipresente.- Antiliberalismo e Controle Estatal da Economia: Esses regimes são anticapitalistas e impõem um controle significativo sobre a economia, seja através da planificação centralizada (como no stalinismo e maoísmo) ou da direção e subordinação dos interesses privados aos objetivos nacionais (como corporativismo fascista).
- Censura e Monopólio dos Meios de Comunicação: O Estado controla estritamente todos os meios de comunicação para disseminar propaganda massiva, promover a ideologia oficial, glorificar o líder e o regime, e suprimir qualquer forma de dissidência ou informação não sancionada.
- Educação doutrinadora: A educação e a cultura são instrumentalizadas para doutrinar o povo desde a infância, incutindo as ideias, os valores e as crenças do regime, além de promover o culto ao líder e à ideologia, ao mesmo tempo em que combate e elimina expressões culturais ou intelectuais que não se alinham com a linha oficial.
- Subordinação do Indivíduo ao Estado: Nos regimes totalitários, os direitos e as liberdades individuais são considerados inferiores aos interesses do Estado ou da coletividade, conforme definidos pelo partido no poder. O indivíduo existe para servir ao Estado e à ideologia.
- Militarismo e Nacionalismo Exacerbado: Muitos regimes totalitários promovem um forte nacionalismo e militarismo, buscando a expansão territorial, a demonstração de poder e a criação de um senso de excepcionalismo nacional.
- Imperialismo: ambos defendem a política de anexações e controle sobre outros povos e seus territórios.
- Desarmamentismo: fascistas e socialistas desarmaram o povo dentro de sua estratégia para manter o poder e controlar a sociedade, evitando rebeliões internas. O monopólio da força armada é fundamental para o funcionamento do regime.
-Uso da violência: Ambos defendiam a violência contra todos os que se opusessem ao Estado. Os opositores foram enviados para os campos de reeducação e trabalhos forçados, onde eram submetidos a condições humilhantes, onde não faltavam tortura e execução.
O NAZISMO
O Contexto de surgimento e expansão na Alemanha do período logo após a primeira guerra mundial
- A Economia: A crise econômica na Alemanha foi mais severa do que na Itália. O Tratado de Versalhes culpou o país pela guerra e impôs um colossal pagamento de reparações de guerra aos países vitoriosos (principalmente França e Reino Unido). O valor final fixado em 1921 foi de 132 bilhões de marcos-ouro, uma soma impagável para a economia alemã já devastada.
A necessidade de pagar essas reparações, juntamente com a perda de territórios produtivos, forçou o governo a imprimir grandes quantidades de dinheiro para cumprir suas obrigações e financiar seus gastos internos, resultando na hiperinflação mais devastadora da história moderna.
A hiperinflação aniquilou as poupanças da classe média, desorganizou a economia, inviabilizou o comércio e gerou uma pobreza generalizada. As pessoas precisavam de carrinhos de mão cheios de dinheiro para comprar pão, e os salários eram pagos diariamente ou até várias vezes ao dia.
- Perdas Territoriais e Industriais:
A Alemanha perdeu cerca de 13% de seu território, incluindo regiões industrialmente importantes como a Alsácia-Lorena (para a França) e a região do Sarre (colocada sob administração internacional, com a exploração de suas minas de carvão pela França).
Todas as suas colônias ultramarinas foram perdidas, privando o país de fontes de matérias-primas e mercados.
Além disso, houve o evento da ocupação por tropas francesas e belgas da rica região mineradora e industrial do Ruhr, entre 1923 e 1925. O motivo dessa ocupação foi o fato de a Alemanha não ter pago as reparações de guerra previstas no Tratado de Versalhes (1919) e fixadas pela Comissão de Reparações em 1921.
- O Desarmamento: O Tratado de Versalhes limitou o exército a 100.000 homens e a marinha a 15.000 marinheiros, proibindo a posse de submarinos, grandes navios de guerra, aviões militares, tanques e artilharia pesada.
Desemprego: O desarmamento significou a desmobilização de milhões de soldados, que retornaram a uma economia já fragilizada e com poucas oportunidades de emprego. Isso contribuiu para o alto desemprego e a agitação social. A proibição de escolas militares e a redução de efetivos significou que a Alemanha perdeu a capacidade de formar e empregar uma vasta quantidade de pessoal qualificado em áreas como engenharia militar, logística e estratégia, que poderiam ter sido aplicadas em setores civis.
Proibição da Indústria Militar: A Alemanha foi proibida de fabricar e importar carros blindados, tanques, aeronaves e outros instrumentos de guerra. Isso provocou um enorme impacto negativo nas indústrias de base que tradicionalmente forneciam materiais e componentes para o setor militar (siderurgia, metalurgia, química). Embora a produção de guerra não fosse o único motor da economia, sua súbita interrupção e as restrições impostas forçaram uma reestruturação dolorosa e a perda de capacidade produtiva em setores estratégicos.
Impacto na Inovação: A proibição de pesquisa e desenvolvimento militar também freou o avanço tecnológico em áreas industriais que se beneficiam deste avanço, como a metalúrgica, a civil, elétrica, eletrônica, mecânica, etc.
Impacto Psicológico e Político: Além dos efeitos econômicos diretos, o desarmamento foi visto pelos alemães como uma humilhação nacional e um símbolo da "paz ditada" de Versalhes. Essa percepção alimentou o ressentimento, o nacionalismo e o revanchismo, criando um ambiente fértil para o surgimento de movimentos extremistas como o Partido Nazista, que prometia restaurar a glória e o poderio militar alemão, o que inevitavelmente levaria a um rearmamento massivo e a um novo conflito global.
- No campo político:
A Alemanha era uma república parlamentarista, chamada República de Weimar, cujo nascimento estava associado à derrota e à assinatura do Tratado de Versalhes. Para muitos alemães, a república era uma vergonha e os políticos que a estabeleceram foram chamados de "criminosos de novembro" por terem assinado o armistício e o tratado. Essa associação inicial prejudicou fatalmente sua legitimidade aos olhos de amplos setores da sociedade, especialmente entre os nacionalistas, militaristas, etc.
Plano Dawes e os Anos dourados de Weimar: Para ajudar a Alemanha em crise, os EUA emprestaram dinheiro através do Plano Dawes, a partir de 1924. A Alemanha usou o crédito para modernizar suas indústrias e pagar parte de sua dívida com os franceses e ingleses, os quais usavam esse pagamento para saldar suas dívidas de guerra com os EUA. Entretanto, quando a Grande Depressão chegou no final de 1929, o fluxo de capital americano para a Alemanha secou instantaneamente.
A CHEGADA DOS NAZISTAS AO PODER
A Alemanha voltou a enfrentar novo período de profunda crise: empresas fechadas, desemprego em massa, e colapso do sistema bancário. A Alemanha ficou sem dinheiro continuar pagando as reparações de guerra, fato que levou a uma moratória nos pagamentos.
A volta da Crise: A crise aprofundou o desespero e a raiva da população. Partidos extremistas, como o Nazista e o Comunista ganharam força, alimentando a violência nas ruas. Em seus discursos, Hitler atacava Weimar, os comunistas e o Tratado de Versalhes. Ao mesmo tempo prometia pão e trabalho através de uma rápida recuperação econômica, que seria possível com o o rompimento do Tratado de Versalhes.
O Apoio: os discursos nazistas atraíram a simpatia de empresários, dos militares e de uma boa parte do povo.
Crescimento Eleitoral: Nas eleições de 1930, HItler foi eleito deputado e o Partido Nazista tornou-se o segundo maior partido no Reichstag (parlamento). Entretanto, é bom destacar que em nenhum momento da história alemã os nazistas, sozinhos, tiveram maioria no Parlamento. Eles tiveram que se coligar com o Partido do Centro Católico e o Partido Nacional do Povo Alemão para poder ter maioria e disputar a chancelaria (cargo de primeiro ministro).
Em 1932, Hitler disputou a presidência, perdendo para Hindenburg, mas consolidou sua imagem nacional.
Em janeiro de 1933, após essas coligações, Hindenburg nomeou Hitler chanceler (chefe de governo). A sua ditadura não demoraria a ser implantada.
Em fevereiro de 1933 um incêndio no Reichstag foi bastante explorado por Hitler. Embora historiadores ainda debatam se os nazistas tiveram participação direta no incêndio, o mais importante é como eles exploraram o fato para impor seu modelo de governo.
Em março de 1933, Hitler conseguiu do parlamento a aprovação da Lei Habilitante, a qual permitiu que governasse por decretos, sem precisar de aprovação legislativa. E
- Morte de Hindenburg e Acúmulo de Poder (agosto de 1934): Com a morte do Presidente Hindenburg, Hitler aboliu o cargo de presidente, fundindo-o com o de chanceler e assumindo o título de Führer (líder ou guia) e Chanceler do Reich, exigindo um juramento de lealdade pessoal dos militares.
A POLÍTICA INTERNA DO III REICH
- Abolição dos Partidos Políticos e Sindicatos: Todos os partidos políticos, exceto o Nazista, foram proibidos em julho de 1933. Os sindicatos independentes foram desmantelados e substituídos pela Frente Alemã do Trabalho (DAF), controlada pelo Estado.
- Noite dos Punhais Longos (junho de 1934): também conhecida como Noite das Facas Longas ou Operação Beija-Flor, foi diretamente orquestrada por Hitler. Foi um expurgo que visava eliminar rivais e ameaças dentro e fora do Partido Nazista.
- Ministério da Propaganda (Joseph Goebbels): Criado em 1933, este ministério controlava rigorosamente todos os meios de comunicação (rádio, cinema, imprensa), arte e cultura. O objetivo era moldar a opinião pública e garantir a adesão à ideologia nazista.
- Censura e Queima de Livros: Livros considerados "não alemães" ou "subversivos" foram banidos e publicamente queimados (como em maio de 1933), simbolizando a "purificação" cultural.
- Educação e Juventude: O sistema educacional foi nazificado, com professores alinhados ao regime e currículos focados na ideologia racial e no culto ao Führer. A Juventude Hitlerista tornou-se obrigatória, doutrinando crianças e adolescentes nos valores nazistas e preparando-os para o serviço ao Estado.
- Polícia Secreta (Gestapo): Liderada por Heinrich Himmler, a Gestapo (Polícia Secreta do Estado) e a SS (Esquadrões de Proteção) se tornaram instrumentos onipresentes de terror e repressão, com poderes para prender, torturar e enviar pessoas para campos de concentração sem processo legal.
A POLÍTICA RACIAL
O Lebensborn e o Lebensraum eram pilares da ideologia nazista, refletindo seu desejo expansionista racial e territorial.
Lebensraum: ("espaço vital") justificava a conquista de territórios no Leste Europeu, expulsando, escravizando ou exterminando populações locais para abrigar colonos alemães.
Lebensborn ("fonte da vida"): foi um programa voltado para a reprodução seletiva de indivíduos considerados "arianos puros".
Ambos os projetos visavam à criação de uma falsa "raça superior" combinando brutalidade, intolerância e expansionismo. Essas políticas resultaram em massacres, limpeza étnica e crimes de guerra, deixando um legado de horror.
A perseguição aos judeus: os nazistas os consideravam "raça inferior" e uma ameaça à "pureza ariana". Eles eram culpados pelas crises econômicas, corrupção moral e conspirações globais (o capitalismo e o marxismo seriam estratégias de dominação judaicas). O ódio histórico na Europa, combinado com teorias pseudocientíficas, alimentou a ideia de um "genocídio necessário". O Holocausto foi a concretização dessa política, resultando no assassinato sistemático de seis milhões de judeus. Foi um crime sem precedentes, motivado por fanatismo ideológico e desumanização extrema.
- Economia e Rearmamento
- O nazismo era antiliberal: sua economia era dirigida pelo Estado, o qual controlava e administrava a produção, distribuição e consumo, implementando políticas de planejamento central, nacionalização de empresas, controle de preços, monopólios e oligopólios.
Hitler optou por uma economia de "capitalismo de Estado", onde grandes empresas privadas eram mantidas, mas estritamente controladas e subordinadas aos objetivos do regime, especialmente o rearmamento e a preparação para a guerra.
O Estado nazista incentivou a formação de cartéis compulsórios nas indústrias, com mais de 1.600 acordos de cartel que afetavam mais de dois terços da indústria alemã até 1936. Isso eliminava a concorrência interna e permitia um controle mais fácil sobre a produção e os preços. Diversas grandes empresas alemãs da época se encaixam no perfil de oligopólios e monopólios que colaboraram ativamente com o regime nazista e lucraram imensamente com a guerra e o uso de trabalho escravo.
De maneira geral, as ações nazistas para reerguer a economia foram as seguintes:
Embora a propriedade privada fosse mantida, a economia foi rigidamente controlada pelo Estado para servir aos objetivos nazistas:
- Combate ao Desemprego: Programas de obras públicas (como a construção de autoestradas - Autobahnen) e o rearmamento intensivo reduziram drasticamente o desemprego, gerando apoio popular.
- Quatro Anos (Plano de 1936): Hermann Göring foi encarregado de preparar a Alemanha para a guerra em quatro anos, através da autarquia (autossuficiência) e do aumento maciço da produção de armamentos e expansão das forças armadas. Isso impulsionou o setor industrial e gerou empregos.
a) Rearmamento e expansão militar:
b) Autossuficiência: o objetivo era reduzir a dependência do comércio internacional através da autossuficiência, sendo assim, criou-se políticas protecionistas que estimulavam a produção interna, especialmente em setores estratégicos como agricultura e recursos naturais.
c) Programas de trabalho e infraestrutura: implementou-se um amplo programa de obras públicas para gerar muito emprego e renda (estradas, pontes, moradias, etc.). Essas obras não apenas forneceram empregos para a população, mas também melhoraram a infraestrutura do país.
d) Intervencionismo: O Estado assumiu um papel central na economia, intervindo na gestão de empresas, regulando os preços e controlando as relações trabalhistas. Foram estabelecidos cartéis e sindicatos controlados pelo Estado, visando consolidar o poder econômico e político.
e) Expansão territorial: A anexação de territórios visava acessar os recursos naturais necessários para o crescimento da Alemanha.
f) No campo trabalhista, o Nazismo criou a sua versão do corporativismo fascista: a Frente Alemã do Trabalho, que era uma organização sindical controlada pelo Estado. Essa organização buscava unificar os trabalhadores e os empregadores em uma estrutura hierárquica, na qual o Estado tinha autoridade para regular e determinar as condições de trabalho, salários e direitos trabalhistas.
De maneira equivocada ou mal intencionada, muitos intelectuais, por serem marxistas, chamam de totalitários apenas os regimes fascista e nazista, ou seja, tentam passar a imagem de que os regimes marxistas não seriam totalitários...isso é desonestidade intelectual, pois o primeiro regime totalitário foi o Leninista, cuja base ideológica é a marxista.
O MARXISMO CULTURAL
Ao analisar a I guerra mundial e a chegada ao poder de fascistas, nazistas, franquistas, etc., alguns intelectuais marxistas perceberam que houve uma reação ao seu movimento e que era necessário criar novas estratégias, tendo como base os seguintes fatos :
a) na I guerra mundial, o operariado trocou a luta de classes pelo nacionalismo
b) a melhoria das condições de vida nas principais potências europeias levou o operariado a se desinteressar pela luta de classes
c) o temor da perda de seus bens e da perseguição religiosa levou muita gente a optar por outro tipo de totalitarismo.
Diante destes fatos, foram criadas novas estratégias de ação. E foi assim que surgiram duas novas correntes de pensamento político:
a) O Gramscismo, criado pelo filósofo e deputado socialista italiano Antonio Gramsci: Para Gramsci, o marxismo ampliaria sua força e conquistaria muito mais a partir da sua disseminação em diversas instituições da sociedade civil – como escolas, universidades, igrejas, meios de comunicação, etc.
A juventude estudantil passou a ser um campo fértil para a construção da hegemonia devido a algumas características intrínsecas:
a) Os jovens, por estarem em fase de formação intelectual e ainda não inseridos nas estruturas de trabalho e poder estabelecidas, são geralmente mais fáceis de serem doutrinados.
b) As Universidades e escolas são ambientes de efervescência intelectual, onde o debate de ideias é incentivado e há espaços para a organização coletiva (centros acadêmicos, diretórios estudantis, grêmios).
c) é preciso ocupar todos os espaços de intelectualidade, seja no jornalismo, nas escolas, universidades, empresas, instituições governamentais, etc.
- A Escola de Frankfurt: é uma divisão da Universidade de Frankfurt, onde vários intelectuais marxistas foram ironicamente financiados por um grande empresário para desenvolver pesquisas a respeito da cultura ocidental. O resultado foi um enorme conteúdo de críticas a todos os setores à cultura, tendo como base uma lógica unicamente marxista. O resultado não poderia ser outro: na visão desses intelectuais, todos os setores da cultura ocidental, seja religião, música, literatura, cinema, etc., estariam ao serviço de uma elite e serviriam apenas para idiotizar e alienar os indivíduos...a cultura estaria totalmente instrumentalizada por esta elite capitalista; sendo assim, o povo vivia alienado e iludido. Suas análises sobre autoritarismo, indústria cultural e repressão sexual influenciaram movimentos de esquerda e facilitaram a desconstrução de valores ocidentais como família e religião, facilitando a infiltração lenta e contínua de ideais socialistas no meio acadêmico, midiático e político. Um dos maiores exemplos foi o surgimento do movimento chamado de ‘contracultura” (ex: o anarquismo do hippies, os protestos contra os EUA na guerra do Vietnã, a revolução sexual, o intenso uso de drogas, etc.). Aliando-se à expansão gramsciana, esse marxismo cultural preparou o terreno para a aceitação de agendas chamadas de progressistas e anticapitalistas no Ocidente.
Fontes:
O Caminho da Servidão; Friedrich August Von Hayek ; Editorial: 1994 ; ISBN: 85-7011-181-9
https://www.hayekcollege.com/sites/default/files/ebooks/As%20Seis%20Licoes%20-%20Ludwig%20Von%20Mises.pdf
https://www.institutoliberal.org.br/blog/os-erros-fatais-do-socialismo-de-friedrich-hayek/
https://www.institutoliberal.org.br/blog/resenhas-blog/como-explicar-os-erros-fatais-do-socialismo/
https://mises.org.br/article/2574/gramsci-paulo-freire-e-a-batalha-da-linguagem-nosso-declinio-comecou-com-a-deturpacao-das-palavras
https://mises.org.br/article/2401/a-escola-de-frankfurt-o-marxismo-cultural-e-o-politicamente-correto-como-ferramenta-de-controle
https://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/o-que-foi-o-nacional-socialismo-de-hitler/
https://www.institutoliberal.org.br/blog/socialismo-e-o-nazismo-irmaos-siameses/
https://www.institutoliberal.org.br/blog/por-que-socialismo-sinonimo-de-violencia/
https://mises.org.br/artigos/1128/progressistas-reacionarios-histeria-e-a-longa-marcha-gramsciana
https://mises.org.br/artigos/1405/marxismo-a-maquina-assassina
https://mises.org.br/artigos/2629/a-esquerda-anti-fascista-tem-muito-em-comum-com-os-fascistas-originais
https://mises.org.br/artigos/1724/a-primeira-guerra-mundial-e-o-fim-do-seculo-burgues
https://mises.org.br/artigos/2479/por-que-o-comunismo-nao-e-tao-odiado-quanto-o-nazismo-embora-tenha-matado-muito-mais
https://mises.org.br/artigos/1177/o-que-realmente-e-o-fascismo
https://mises.org.br/artigos/3171/as-razoes-do-fascismo
https://mises.org.br/artigos/3167/mises-e-o-fascismo
https://mises.org.br/artigos/87/freddie--fannie--fascismo
https://mises.org.br/artigos/2983/sou-a-favor-da-liberdade-de-opiniao-mas
https://mises.org.br/artigos/2486/as-nove-diferencas-cruciais-entre-uma-economia-livre-e-uma-economia-intervencionista
Título: | Conclusão: O «Estado Novo»: Uma terceira via autoritária na era do fascismo |
https://repositorio.ulisboa.pt/handle/10451/54653:
GIDDENS, Anthony (Org.). O Debate Global sobre a Terceira Via. São Paulo: UNESP, 2007.
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